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Estado de Minas

Energia cara tira ind�strias do Brasil


postado em 23/04/2011 08:29

O alto custo da energia el�trica, a invas�o de produtos chineses e os incentivos tribut�rios concedidos por outros pa�ses est�o deixando o Brasil em segundo plano na rota de investimentos de empresas multinacionais. Estudo feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que f�bricas de setores eletrointensivos - em que o custo da energia � um dos principais componentes no pre�o final do produto, como alum�nio, siderurgia, petroqu�mico e papel e celulose - est�o fechando unidades no Pa�s ou migrando para outros locais por causa da perda de competitividade no mercado brasileiro.

Nesse contexto, enquadram-se pelo menos sete companhias. A Rio Tinto Alcan est� em negocia��es para instalar a maior f�brica de alum�nio do mundo no Paraguai. A Braskem vai inaugurar unidade de soda c�ustica no M�xico e faz prospec��o em outros pa�ses, como Peru e Estados Unidos. A Stora Enso abrir� em breve f�brica de celulose no Uruguai. A sider�rgica Gerdau Usiba, na regi�o metropolitana de Salvador (BA), esteve paralisada por causa do alto custo da energia. A Valesul Alum�nio, em Santa Cruz (RJ), tamb�m ficou fechada pelo mesmo motivo.

Nesse setor, ali�s, a situa��o � cr�tica. A Novelis fechou f�brica em Aratu (BA) e, segundo fontes, pode migrar para o Paraguai. A Companhia Brasileira de Alum�nio (CBA), do Grupo Votorantim, est� prestes a abrir filial em Trinidad e Tobago. A avalanche de produtos chineses � outra amea�a. A importa��o de alum�nio chin�s, que at� 2009 ficou num patamar de 17 mil toneladas, saltou para 77 mil toneladas em 2010.

“No Brasil, se nada for feito, o risco � de o setor sumir. Temos v�rios exemplos de pa�ses em que a ind�stria do alum�nio fechou em dois anos. H� mais de 25 anos, nenhuma nova f�brica se instala no Brasil. O que tivemos foi expans�o das j� existentes e, mesmo assim, parou tudo”, diz Eduardo Spalding, coordenador da Comiss�o de Energia da Associa��o Brasileira do Alum�nio (Abal).

O Brasil tem gera��o abundante de energia. O problema, na avalia��o de Spalding, � a carga tribut�ria do setor, que ultrapassa 50%. Como consequ�ncia, o custo da energia no Brasil � o dobro da m�dia mundial: cerca de US$ 60 o megawatt/hora (MWh), contra US$ 30, segundo a consultoria Commodities Research Union (CRU).


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