Os pre�os do petr�leo fecharam em leve baixa nesta ter�a-feira em Nova York no fim de uma sess�o indecisa, em plena reuni�o de pol�tica monet�ria do Federal Reserve, mas sustentados por tens�es geopol�ticas. Em Londres, as cota��es ganharam quase meio d�lar.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designa��o de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em junho fechou em 112,21 d�lares, em queda de 7 centavos em rela��o � segunda-feira.
No IntercontinentalExchange de Londres, o barril do Brent do Mar do Norte com igual vencimento ganhou 48 centavos, a 124,14 d�lares. "O mercado est� em uma fase de decis�o. Se o d�lar continuar retrocedendo de maneira importante ap�s as declara��es de Bernanke amanh� (quarta-feira), os pre�os do petr�leo podem romper a barreira dos 114 d�lares, provavelmente at� os 120 d�lares", estimou Rich Ilczyszyn, da Lind-Waldock.
O n�vel do d�lar, fraco, contribuiu para alimentar a alta de pre�os, tornando as mat�rias-primas mais atrativas para os investidores munidos com outras moedas, j� que constituem um ref�gio contra a infla��o.
O Fed "deve dar o seu apoio ao d�lar e tentar acomodar a economia. Os pre�os elevados do petr�leo podem fazer a reativa��o fracassar", observou Rich Ilczyszyn.
No entanto, "com um desemprego que se mant�m em um n�vel elevado, � pouco prov�vel que o Comit� de pol�tica monet�ria pressione o presidente (do Fed) Ben Bernanke a elevar as taxas" de juros, ressaltou, por sua vez, Mike Fitzpatrick, da Kilduff Report. "Sem a ajuda de uma alta de juros, o d�lar seguir� sob press�o e consequentemente ajudar� a impulsionar os pre�os do petr�leo", acrescentou.
A espera pelo resultado da reuni�o do Fed colocou o mercado na defensiva, mas a situa��o no Oriente M�dio e no norte da �frica continua em conflito, mantendo certa press�o sobre o mercado petroleiro.
Os confrontos continuam na L�bia, onde os rebeldes ganham confian�a. Na S�ria, o ex�rcito reprime os opositores ao regime. Por sua vez, a expuls�o de um diplomata iraniano do Bahrein mostra a degrada��o das rela��es das monarquias do Golfo com Teer�.