O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmar netsa ter�a-feira que o mundo passa por um surto inflacion�rio que atinge praticamente todos os pa�ses, mas tem efeito mais forte sobre os emergentes, que est�o com suas economias aquecidas. Na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado, Mantega utilizou a mesma apresenta��o mostrada na semana passada no Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social (CDES).
“As economias emergentes t�m apresentado dinamismo maior, principalmente as asi�ticas, mas tamb�m na Am�rica Latina. S�o economias com menos problemas
Mantega tamb�m destacou novamente o corte de R$ 50 bilh�es no Or�amento da Uni�o em 2011, o que, segundo ele, fortalece as contas p�blicas do Pa�s e abre a possibilidade para que o Banco Central (BC) possa reduzir os juros b�sicos da economia no futuro. “No momento adequado, a redu��o do gasto possibilitar� redu��o dos juros”, afirmou.
O ministro tamb�m garantiu aos parlamentares que a meta de super�vit prim�rio de 2011 ser� alcan�ada “com relativa facilidade”. “Temos todas as condi��es para cumprir as metas fiscais que est�o estabelecidas”, acrescentou. “Isso nos permitir� reduzir o d�ficit nominal, voltando a um patamar pr�-crise e caminhando para d�ficit zero”, completou.
O super�vit prim�rio representa a economia do governo para o pagamento dos juros da d�vida p�blica. J� o resultado nominal � obtido ap�s o pagamento dos juros. Quando h� d�ficit nominal, isso indica que o super�vit prim�rio n�o foi suficiente para pagar todos os juros da d�vida.