Caminhoneiros argentinos bloqueiam os centros de distribui��o de combust�veis das petrol�feras YPF, Shell, Petrobras e Esso desde a madrugada desta quarta-feira, e amea�am prejudicar o abastecimento da prov�ncia de Buenos Aires e da capital federal. O sindicato da categoria reivindica o pagamento de um adicional de 5 pontos porcentuais para os sal�rios de motoristas que transportam gasolina. Um delegado do sindicato Jos� Lobruto explicou que o adicional para o transporte de subst�ncias perigosas, como g�s e qu�micos, � de 20%, mas quem transporta combust�veis recebe 15%.
"Estamos reclamando os 5 pontos restantes porque carregar gasolina � t�o perigoso quantos os outros produtos", argumentou Lobruto, em entrevista � uma emissora de TV local. O bloqueio � por prazo indeterminado, mas a expectativa � de que o Minist�rio do Trabalho convoque uma reuni�o de concilia��o. O piquete foi decidido um dia ap�s a audi�ncia que a presidente Cristina Kirchner concedeu ao l�der da Central Geral do Trabalho (CGT) e do sindicato dos caminhoneiros, Hugo Moyano. Na semana passada, em discurso, a presidente da Argentina pediu "limites" e "modera��o" aos conflitos trabalhistas.