Os ativos totais do sistema cooperativo de cr�dito cresceram 30% no ano passado, em compara��o a 2009, e o presidente da Organiza��o das Cooperativas Brasileiras (OCB), M�rcio Lopes Freitas, estima que o setor, este ano, vai manter o ritmo de crescimento. Os ativos das 1.370 sociedades de cr�dito eram de R$ 52,8 bilh�es em 2009 e evolu�ram para R$ 68,7 bilh�es em 2010, com perspectiva de chegar a R$ 88 bilh�es em 2011.
Os n�meros foram revelados na instala��o da reuni�o ordin�ria do Conselho Consultivo do Ramo Cr�dito (Ceco), nesta quarta-feira, na sede da OCB, que discute uma agenda de curto e m�dio prazos para o cooperativismo brasileiro. O encontro conta com a presen�a de representantes do governo federal, do Poder Legislativo e de institui��es parceiras, como Banco Central, Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e Confedera��o das Cooperativas Alem�s (DGRV), entre outras.
M�rcio Freitas disse que, para o setor alcan�ar o est�gio atual, com 5,1 milh�es de associados e ativos crescentes, foi preciso profissionalizar o processo de gest�o e de investimentos na governan�a cooperativa. Para isso, o sistema teve o apoio de parceiros como o BC que, segundo ele, contribuiu diretamente para a defini��o de marcos regulat�rios importantes.
O chefe do Departamento de Organiza��o do Sistema Financeiro do BC, Luiz Edson Feltrim, ressaltou que “para crescer � preciso enfrentar, pelo di�logo, os desafios”. No seu entender, esse papel foi bem conduzido pela OCB, pois o sistema de cr�dito cooperativo j� concorre com o Sistema Financeiro Nacional. Feltrim lembrou que, apesar dos bons resultados, “n�o se pode achar que est� tudo bem. � preciso continuar crescendo, e sabemos da import�ncia de nossa participa��o para o aperfei�oamento regulat�rio do setor”.