O impacto econ�mico da constru��o da Usina de Belo Monte, no Par�, ser� "mais do que o dobro" dos efeitos verificados com as obras semelhantes de Jirau e Santo Ant�nio, na avalia��o do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. "Voc�s ver�o a transforma��o na regi�o e o efeito disso j� neste ano, com o in�cio da implanta��o da usina. Em quatro, cinco anos ser� um neg�cio gigantesco. Ser� maior que Jirau e Santo Ant�nio. Ser� mais do que o dobro do que foi ali", disse.
Segundo o ministro, o crescimento do mercado de trabalho acompanhar� a mudan�a na regi�o, com a cadeia crescendo em torno do neg�cio principal e gerando necessidades, como de habita��o, que tamb�m impulsionam a economia local. "O fluxo migrat�rio est� mudando. Apesar de o Sudeste ser o maior criador de vagas de trabalho absoluto, cresceu menos em rela��o ao estoque", comparou.
Segundo dados da Rela��o Anual de Informa��es Sociais (Rais), divulgados hoje pelo Minist�rio do Trabalho, a cria��o de vagas no Sudeste foi de 1,36 milh�o de postos no ano passado ante 588 6 mil do Nordeste; 479,1 mil do Sul; 213,3 mil do Centro-Oeste e 216,9 mil do Norte.
Em n�meros absolutos, os maiores Estados criadores de emprego formal ou do setor p�blico no ano passado est�o nas regi�es Sudeste e Sul: S�o Paulo (794,5 mil), Minas Gerais (296,1 mil), Rio de Janeiro (228,8 mil), Rio Grande do Sul (201,8 mil) e Paran� (145,9 mil).