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Estado de Minas

Ministra da Argentina faz cr�ticas em carta a Pimentel


postado em 13/05/2011 15:04

A ministra de Ind�stria da Argentina, D�bora Giorgi, enviou hoje uma longa e dura carta-resposta ao ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior do Brasil, Fernando Pimentel, na qual reclama da falta de di�logo entre os dois pa�ses antes da imposi��o de barreiras ao com�rcio de autom�veis argentinos. A carta acusa o Brasil de n�o cumprir acordos que visam equilibrar o com�rcio bilateral entre os dois pa�ses.

"Teria gostado de transmitir-lhe minhas considera��es de maneira telef�nica e em um di�logo pessoal. Lamentavelmente, quando tentei, ontem, me informaram que o senhor estava reunido com o Embaixador dos Estados Unidos e, seguramente, as m�ltiplas ocupa��es, que temos os ministros, lhe impediram, posteriormente de devolver minha liga��o", disse a ministra argentina, em trecho da carta.

Giorgi iniciou a carta defendendo as barreiras adotadas a produtos brasileiros. "Em primeiro lugar, quero enfatizar que as medidas que o governo argentino tomou e pode tomar, seja de defesa comercial, de monitoramento de com�rcio ou de investiga��es aduaneiras, se enquadram em um conjunto de acordos da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) e n�o s�o destinadas a nenhum pa�s em particular, muito menos ao Brasil, � quem consideramos um s�cio estrat�gico."


A ministra negou que as medidas tenham provocado um impacto negativo nas exporta��es brasileiras � Argentina, citando, na carta, uma s�rie de dados que mostrariam a curva ascendente do d�ficit comercial argentino em rela��o ao Brasil, desde 2003. Nos primeiros quatro meses de 2011, o d�ficit argentino superar� US$ 6 bilh�es.

"Esta informa��o � contundente sobre a inexist�ncia de um impacto negativo sobre as exporta��es do Brasil � Argentina , sem que, por isso, deixe de reconhecer que puderam haver reclama��es pontuais em alguns produtos", argumentou. A ministra levantou d�vidas sobre a veracidade das reclama��es de empres�rios brasileiros sobre a demora superior a 60 dias para a libera��o de entrada de certos produtos.

Giorgi tamb�m cobrou do Brasil disposi��o para adotar medidas que visem atenuar os desequil�brios estruturais do com�rcio entre os dois pa�ses, especialmente em rela��o aos produtos industrializados. A ministra lembrou tamb�m a assinatura do Mecanismo de Adapta��o Competitiva (MAC), em 2006, que prev� mecanismos de compensa��es entre os pa�ses, mas que n�o foi regulamentado pelo Brasil.


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