O comit� executivo do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) confirma que planeja se reunir ainda hoje, ap�s a deten��o, no s�bado, de seu diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn, em Nova York por suposta tentativa de estupro de uma camareira no hotel em que estava hospedado. "O comit� executivo tem agendada uma reuni�o informal para esta tarde para uma atualiza��o sobre os acontecimentos em Nova York", diz comunicado do Fundo.
Nenhuma decis�o deve ser tomada, disse um funcion�rio, mas outros ex e atuais representantes do FMI afirmam que a ren�ncia de Strauss-Kahn deve ser um t�pico em discuss�o. O primeiro funcion�rio disse que, at� agora, Strauss-Kahn n�o se prop�s a renunciar.
Um tribunal de Nova York decidiu nesta segunda-feira que Strauss-Kahn n�o ter� direito a pagar fian�a e continuar� detido. Isso apenas aumentou a probabilidade de que o diretor-gerente deixe o seu cargo, disseram analistas.
Nesta segunda-feira pela manh�, o diretor-gerente interino do FMI, John Lipsky, realizou uma reuni�o para discutir o caso com funcion�rios, disse o primeiro funcion�rio. Ele reiterou que a viagem de Strauss-Kahn a Nova York era completamente privada e, portanto, financiada por ele mesmo e n�o pelo FMI, incluindo os gastos do dispendioso hotel onde o suposto ataque sexual ocorreu. Dada a natureza pessoal da viagem, "ele paga os hot�is de seu pr�prio bolso", disse o Fundo em comunicado.
As autoridades n�o disseram exatamente qual a natureza da visita pessoal de Strauss-Kahn a Nova York. Lipsky falou a funcion�rios do Fundo em Washington sobre as informa��es b�sicas relacionadas � pris�o do diretor-gerente. Ele tamb�m disse aos empregados que o FMI continua totalmente funcional e operacional, disse a primeira fonte.