O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que n�o h� nenhum relaxamento do governo em rela��o � infla��o. O ministro participa do XXIII F�rum Nacional, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), no Rio, cujo tema este ano � "Vis�o de Brasil desenvolvido para participar da competi��o do s�culo: China, �ndia e Brasil".
"Estamos sempre atentos para manter a infla��o dentro dos limites. Temos certeza absoluta de que em 2011 a infla��o estar� dentro da meta, do limite superior da meta, ali�s, como tem estado nos �ltimos cinco anos", afirmou Mantega.
O ministro disse que h� uma n�tida tend�ncia de queda nos pre�os dos combust�veis, o que vai ajudar a desacelerar a infla��o e mant�-la dentro da meta do governo. "Os combust�veis subiram porque subiu o etanol. Pegamos um per�odo de entressafra, mas agora com o in�cio da safra houve uma expans�o da oferta. O pre�o foi reduzido primeiro ao produtor, demora um tempo para chegar � bomba, mas agora j� est� chegando ao consumidor. Portanto, teremos uma defla��o no combust�vel, que � o segundo vil�o dessa hist�ria inflacion�ria", afirmou Mantega, lembrando ainda que a queda dos pre�os das mat�rias-primas (commodities) no mercado externo tamb�m ajudar� a frear a infla��o no Pa�s.
Mantega disse que a alta dos pre�os das commodities no mercado externo tanto prejudica quanto ajuda o Pa�s. A alta dos pre�os das commodities � uma das principais press�es sobre a infla��o oficial desde o ano passado. "No Brasil existem problemas quando sobe essa infla��o de commodities, mas, por outro lado, � um dos pa�ses mais bem preparados para enfrentar essa situa��o, porque produzimos petr�leo e porque tamb�m somos um grande produtor de alimentos. Por isso, tamb�m temos vantagens quando sobem os pre�os dessas commodities. Ent�o essa � uma moeda que tem duas faces", afirmou Mantega.