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Estado de Minas

Pimentel nega desgaste na rela��o com Argentina


postado em 16/05/2011 18:05

O ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou hoje que as licen�as n�o autom�ticas na importa��o de autom�veis n�o gerou desgaste com a Argentina, um dos principais pa�ses afetados pela medida. "N�o temos ruptura de conversa��o com a Argentina", afirmou nesta tarde em entrevista � imprensa.

Questionado a respeito de condi��es para a reuni�o com a ministra da Ind�stria da Argentina, D�bora Giorgi, Pimentel disse que n�o h� como haver precondi��es para a reuni�o, pois n�o se trata de um problema entre os dois pa�ses. "N�o tem como aceitar ou formular precondi��es para a conversa. Nem da parte da Argentina, nem da nossa parte", considerou.

O ministro informou, no entanto, que uma reuni�o entre os dois pa�ses deve ocorrer provavelmente na pr�xima semana, e atribuiu o desconforto do pa�s vizinho � proximidade. "J� disse isso antes. A medida n�o � contra nenhum pa�s. � para proteger a nossa ind�stria. A Argentina se sente mais afetada por conta da fronteira seca".


Na opini�o de Pimentel, qualquer impasse entre Brasil e Argentina pode ser resolvido com "boa conversa". Ele aproveitou para reclamar que a Argentina n�o tem cumprido o prazo de at� 60 dias, que � o m�ximo que a alf�ndega pode demorar para a libera��o de bens em caso de licen�as n�o autom�ticas. "Os prazos t�m sido ultrapassados amplamente, em muitos produtos, mas confio na capacidade de negocia��o e n�o h� motivo para achar que haver� uma ruptura ou uma guerra comercial entre os dois pa�ses", disse.

D�bora Giorgi teria sugerido Foz do Igua�u (PR) como um local para a reuni�o, descartando a possibilidade de o encontro ocorrer em Bras�lia. "Vamos escolher o local. Pode ser em Foz", afirmou Pimentel. "Nesta �poca do ano, as Cataratas est�o cheias", brincou.

Mais uma vez, Pimentel disse n�o ter interpretado a posi��o argentina como uma imposi��o. "Entendi que havia um pedido. E precisamos entender que a ministra deve estar sofrendo uma forte press�o da ind�stria argentina", analisou. Segundo ele, apesar de a medida brasileira n�o ter sido direcionada ao pa�s vizinho, serviu para come�ar o assunto entre as duas partes. "Isso � �timo".


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