Diante da rea��o do o Brasil de retaliar a Argentina, ao baixar restri��es � importa��o de carros, os problemas diplom�ticos entre os dois pa�ses ganharam novas propor��es. Mesmo sendo o maior prejudicado, pois quase 40% de sua produ��o de ve�culos t�m como destino o mercado brasileiro, o governo vizinho endureceu o discurso e imp�s novas condi��es para poder abrir as suas fronteiras aos produtos fabricados em solo verde-amarelo. Segundo uma fonte do governo, a
ministra da Ind�stria da Argentina, D�bora Giorgi, exigiu que a entrada de autom�veis no pa�s volte a ser autom�tica e que os carregamentos detidos nas alf�ndegas desde quinta-feira – quase 3 mil carros – sejam liberados.D�bora, que conversou por telefone com o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior do Brasil, Fernando Pimentel, na noite de sexta-feira, deu dois dias para ele responder ao pleito argentino para a libera��o dos ve�culos retidos. A previs�o � de que haja uma reuni�o no in�cio da semana para destravar as negocia��es sobre os conflitos comerciais entre os dois pa�ses, os mais importantes da Am�rica do Sul e do Mercosul. O encontro deve ocorrer em Foz do Igua�u, Paran�.
Apesar da rispidez nas rela��es bilaterais, Pimentel j� avisou que a restri��o � compra de carros � apenas o in�cio de um amplo projeto de defesa da produ��o nacional e dos empregos no Brasil. Ele informou que, agora, o governo planeja novas medidas para proteger a ind�stria local do real valorizado, incluindo a investiga��o da entrada no pa�s de produtos da China com origem creditada a terceiros pa�ses.