As ministras das Finan�as da Espanha e da �ustria procuraram nesta ter�a-feira manter dist�ncia da pol�mica envolvendo o diretor do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acusado de agress�o sexual.
O caso despertou na Europa o in�cio das especula��es em torno de quem poderia suced�-lo a frente do organismo. "Uma vez que a Justi�a negou o pagamento de fian�a em prol da sua liberdade, ele deveria refletir sobre os danos que causou �
"� uma decis�o que cabe em primeiro lugar a Dominique Strauss-Kahn seguir como diretor do FMI", disse a titular da Economia espanhola, Elena Salgado, ap�s uma segunda-feira na qual o franc�s compareceu � justi�a americana por supostamente ter tentado estuprar uma funcion�ria de um hotel de Nova York.
Strauss-Kahn � acusado de "crimes" - agress�o sexual, c�rcere privado e tentativa de estupro - que s�o de uma "gravidade extrema", considerou Salgado. "A solidariedade, em particular a minha, est� com a mulher que tenha sofrido a agress�o, caso ela de fato tenha existido", acrescentou a ministra.
Na segunda-feira, o l�der dos ministros das Finan�as da zona do euro, Jean-Claude Juncker, disse estar "profundamente triste e decepcionado" pelo indiciamento do seu amigo e pelas imagens em que ele aparece algemado. Enquanto os europeus seguem o desenrolar do caso nos Estados Unidos, alguns j� especulam quem dever� assumir a frente do FMI ap�s o franc�s, cujo mandato termina no final de 2012. A chanceler alem�, Angela Merkel, disse na segunda-feira ver "boas raz�es" para que o cargo siga nas m�os de um europeu, opini�o apoiada publicamente pela B�lgica.