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Estado de Minas

Falta mais transpar�ncia ao BNDES, diz Arm�nio Fraga


postado em 17/05/2011 13:05

O presidente do Conselho de Administra��o da BM&FBovespa e ex-presidente do Banco Central (BC), Arm�nio Fraga, cobrou nesta ter�a-feira mais transpar�ncia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). O coment�rio foi feito no 23º F�rum Nacional, enquanto Fraga defendia maior acompanhamento dos programas dos diversos minist�rios do governo, "para aprender o que d� resultado e o que n�o d�". "Isto se aplica tamb�m a esta ilustre casa que nos recebe, falta um esfor�o de mais transpar�ncia e autoavalia��o", disse.

Arm�nio Fraga disse ver com entusiasmo os primeiros sinais do governo Dilma Rousseff em focar em gest�o e meritocracia, e lembrou que n�o h� pa�s desenvolvido com governo ineficiente. Mas disse ver o Brasil diante de uma encruzilhada, e ressalvou que a meritocracia � dif�cil de ser posta em pr�tica, j� que pode exigir o afastamento de aliados. "Vejo com esperan�a e otimismo o

momento que estamos vivendo. Acredito, sim, que estamos numa encruzilhada, que vai exigir muito esfor�o, � dura. A meritocracia � muito bonita no papel mas muito dif�cil na pr�tica."

Arm�nio Fraga critica o baixo n�vel de investimento do Brasil, diz que � preciso dividir melhor o papel do governo e do setor privado em investimento, e que o avan�o do setor privado em governan�a e efici�ncia deveria contaminar positivamente o ambiente estatal. Segundo ele, � preciso que a estrat�gia de desenvolvimento do pa�s seja mais bem definida e executada. "Se eu tivesse que deixar uma mensagem, seria esta", disse.

O ex-presidente do BC disse ainda sentir falta de um equil�brio entre consumo e investimento. "A pobreza tem se reduzido, a classe m�dia baixa tem crescido, isso tudo � maravilhoso. No entanto, tenho um pouco de medo da cultura exagerada do consumo, isso � ruim inclusive do ponto de vista social."

Segundo Fraga, o atual n�vel de investimento do Brasil � baixo e insuficiente para se manter um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em patamares desej�veis. No ano passado, lembrou, o Pa�s investiu 18,4% do PIB. "Esta � claramente uma taxa de investimento insuficiente para que cheguemos � uma taxa de crescimento que gostar�amos, de 5% a 6% (do PIB). Possivelmente, � uma taxa insuficiente at� mesmo para preservar esses 4% que temos tido. Esta talvez seja a maior surpresa negativa no campo econ�mico nos �ltimos anos", disse.

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