Controlada a infla��o, a tend�ncia � de crescimento maior da gera��o de empregos com carteira assinada no segundo semestre, avaliou nesta ter�a-feira o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Ele salientou que, em 2010, foi registrada a cria��o de 1 milh�o de postos formais de trabalho nos primeiros quatro meses do ano - segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), o saldo exato foi de 962.327 no per�odo. “O primeiro semestre do ano passado foi muito forte e o comportamento do emprego este ano ser� diferente de 2010: vamos ter crescimento mais forte no segundo semestre”, previu. Nos primeiros quatro meses de 2011, o saldo l�quido de empregos formais foi de 880.717.De acordo com o ministro, al�m da previs�o de crescimento dos investimentos, inclusive internacionais, h� a expectativa de que a pol�tica monet�ria n�o seguir� t�o apertada na segunda metade de 2011. “Os juros tendem a se manter ou at� baixar um pouquinho”, comentou. Atualmente, a Selic (a taxa b�sica de juros da economia) est� em 12% ao ano.
Pre�os
As medidas recentes do Banco Central (BC) tiveram como objetivo frear a infla��o, o que j� est� acontecendo, segundo Lupi. “A alimenta��o j� est� em queda, os combust�veis j� est�o em queda” citou o ministro. Para ele, os tr�s piores meses do ano - o primeiro trimestre - para o consumidor j� passaram. O ministro citou que, neste per�odo, os brasileiros t�m despesas com impostos como IPTU e IPVA e com matr�culas escolares. “Agora, o Banco Central tem que monitorar setorialmente (a infla��o)”, indicou. Para Lupi, � preciso que a economia cres�a, pois o Pa�s passou anos “estacionado”.
Mesmo assim, Lupi estimou que a expans�o do Produto Interno Bruto (PIB) possa ser menor este ano do que em 2010, quando o crescimento foi de 7,5%. Apesar disso, ele comentou que espera um aumento da gera��o de empregos formais de um ano para o outro. Isso � poss�vel, conforme Lupi, porque as novas vagas ser�o fruto de investimentos j� ocorridos no passado e que visavam � demanda interna.
O ministro afirmou ainda que houve crescimento do emprego em 2009, apesar de o PIB daquele ano ter ficado praticamente est�vel na compara��o com 2008. “Temos as ind�strias que j� investiram e est�o retomando e o Nordeste que est� sendo redescoberto”, pontuou. “N�o temos fatores isolados. O que temos � a somat�ria de fatores positivos”, acrescentou.