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Estado de Minas

Argentina pede gesto de 'boa vontade' do Brasil


postado em 17/05/2011 19:04

O governo da Argentina voltou a pedir ao Brasil que libere os autom�veis que est�o parados na fronteira � espera de concess�o de licen�a de importa��o, enquanto os dois pa�ses n�o chegam a um acordo. O pedido foi feito pela ministra de Ind�stria, D�bora Giorgi, ao embaixador brasileiro em Buenos Aires, Enio Cordeiro, durante reuni�o de mais de duas horas, realizada hoje pela manh�. "A principal reivindica��o � de que o lado brasileiro tenha um gesto de boa vontade e libere uma parte dos autom�veis, mas consideramos que medidas de boa vontade devem ser rec�procas", disse o embaixador, deixando claro que o Brasil n�o pretende ceder.

"Eu mencionei � ministra que alguns setores requerem uma aten��o imediata, como pneus, baterias e cal�ados", detalhou Cordeiro, afirmando que estes tr�s setores foram enumerados pelo Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC). O embaixador saiu da reuni�o com o compromisso do secret�rio de Ind�stria, Eduardo Bianchi, de que a Argentina far� um levantamento sobre produtos brasileiros que foram afetados pelas barreiras argentinas. "Recebi indica��o do Bianchi de que v�o olhar como est�o estas licen�as", afirmou.

Os dois pa�ses d�o sinais de que est�o dispostos a ceder na disputa comercial e buscam estabelecer um di�logo. "Existe a melhor inclina��o do lado brasileiro de buscar solu��o que satisfa�a os dois lados e percebi que, por parte da ministra Giorgi, tamb�m h� preocupa��o em solucionar o problema", relatou o embaixador, em entrevista a jornalistas brasileiros na capital portenha.

Segundo ele, os dois governos est�o tentando marcar a primeira reuni�o de negocia��o para a pr�xima semana. "Em princ�pio, sugerimos uma reuni�o entre os dois secret�rios, mas a Argentina quer um encontro mais amplo, da comiss�o de monitoramento do com�rcio e existem dificuldades para fixar a data", informou o embaixador. No pr�ximo dia 25 ser� feriado nacional na Argentina e, antes desse dia, o Brasil considera dif�cil reunir todos os representantes da comiss�o de monitoramento do com�rcio bilateral.

Cordeiro repetiu argumento do ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, de que as barreiras contra os autom�veis n�o s�o dirigidas � Argentina, mas reconheceu que a medida afeta o pa�s, porque o maior volume de importa��o brasileira de autom�veis � de origem argentina. No mesmo sentido, ocorre com as restri��es argentinas que, segundo ele, n�o s�o direcionadas ao Brasil, mas produz impacto negativo na ind�stria brasileira porque incluem um quarto da pauta exportadora para o mercado vizinho.


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