Na Am�rica Latina e no Caribe, 45% das crian�as e dos adolescentes n�o t�m assegurados seus direitos b�sicos em decorr�ncia da pobreza, que atinge 81 milh�es de meninos e meninas com menos de 18 anos. A conclus�o � de um estudo, divulgado nesta quarta-feira, pela Comiss�o Econ�mica Am�rica Latina e Caribe (Cepal) e pelo Fundo das Na��es Unidas para Fundo para a Inf�ncia (Unicef). Os dados s�o de 2007.
O Brasil ocupa o 7º lugar neste ranking, com 38,8% de crian�as e adolescentes na faixa da pobreza, sendo que 14% s�o inclu�dos no grupo de pobreza extrema. O Brasil fica atr�s apenas da Costa Rica, do Chile, Uruguai, da Argentina, Venezuela e Col�mbia. Os piores percentuais s�o registrados em El Salvador, na Guatemala e Nicar�gua, na Bol�via, em Honduras e no Paraguai.
No caso dos piores percentuais - El Salvador, Guatemala e Nicar�gua – a faixa de pobreza envolvendo crian�as e adolescentes chega a 86%, na sociedade salvadorenha, atingindo 39% de pobreza extrema.
O estudo foi feito durante os anos de 2008 e 2009 com base em dados apresentados pelos governos de cada pa�s. Para a an�lise do material foram considerados fatores, como nutri��o, acesso � �gua pot�vel, ao saneamento, � habita��o de qualidade, � escola e aos meios de comunica��o e informa��o.
A secret�ria executiva da Cepal, Alicia B�rcena, e o diretor regional do Unicef para a Am�rica Latina e o Caribe, Aasen Bernt, defenderam a integra��o de pol�ticas sociais, associando a gera��o de emprego e projetos de macroeconomia, para a melhoria da qualidade de vida dos adolescentes e crian�as.
Para os especialistas, � fundamental que os governos latino-americanos e caribenhos aumentem os investimentos na promo��o dos direitos das crian�as, garantindo um ambiente de prote��o com mais qualidade nos servi�os prestados e nos sistemas sociais.