O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, anunciou nesta quinta-feira sua ren�ncia � chefia do �rg�o. Ele est� preso desde s�bado em Nova York ap�s ser acusado de abuso sexual e tentativa de estupro por uma camareira de um hotel de Manhattan.
Em um comunicado divulgado pelo FMI, Strauss-Kahn, de 62 anos, disse que j� informou o comit� executivo do �rg�o sobre sua inten��o de deixar o cargo “com efeito imediato”. Ele voltou a negar, por�m, as acusa��es pelas quais foi preso.
'Infinita tristeza'
Em seu comunicado, Strauss-Kahn afirmou que decidiu apresentar sua ren�ncia “com infinita tristeza”. “Neste momento penso primeiro em minha mulher – a quem amo mais do que qualquer coisa –, em meus filhos, em minha fam�lia, em meus amigos. Tamb�m penso em meus colegas no Fundo; juntos, alcan�amos tantas coisas grandes nos �ltimos tr�s anos e mais”, afirmou.
Ap�s reafirmar que nega “com a maior firmeza poss�vel” as acusa��es contra ele, Strauss-Kahn diz querer proteger a institui��o do FMI e dedicar todas as suas for�as e energia em provar sua inoc�ncia.
O FMI afirmou que informar� “no futuro pr�ximo” sobre o processo de sele��o de um novo diretor-geral. O atual vice-diretor-geral, o americano John Lipsky, vem exercendo o cargo interinamente desde a pris�o de Strauss-Kahn.