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Estado de Minas

Pa�ses asi�ticos defendem nome local para liderar FMI


postado em 19/05/2011 10:09

Enquanto a ministra de Finan�as da Fran�a, Christine Lagarde, aparece como a prov�vel principal candidata ao cargo de l�der do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), ap�s a ren�ncia de Dominique Strauss-Kahn, v�rias autoridades da �sia aproveitam a oportunidade para pressionar por um candidato asi�tico ou de uma economia emergente ao posto. Strauss-Kahn renunciou na madrugada de hoje, depois de ser acusado em Nova York por agress�o sexual.

O ministro de Finan�as da Tail�ndia, Korn Chatikavanij, afirmou que a ren�ncia de Strauss-Kahn � uma oportunidade para romper uma tradi��o segundo a qual a Europa � normalmente designada para liderar o FMI. "N�o existe l�gica na tradi��o de o FMI ser dirigido por um europeu", afirmou Korn.

Segundo o ministro tailand�s, se a organiza��o quiser continuar realmente global, o novo l�der deve ser selecionado a partir das possibilidades mais amplas poss�veis. "O mundo mudou muito nos �ltimos tr�s ou quatro anos", argumentou Korn.

"A emerg�ncia do G-20 e o aumento da import�ncia do grupo nas rela��es globais mostram que talvez seja o momento de essa tradi��o ser revisada" disse.

O secret�rio de Finan�as das Filipinas, Cesar Pirisima, defendeu um asi�tico para o cargo. "Dada a necessidade urgente de uma lideran�a est�vel no FMI, somada a uma mudan�a no cen�rio econ�mico global - no qual a �sia cada vez mais tem um papel maior como motor do crescimento - n�o h� momento melhor do que esse para um l�der asi�tico assumir o controle de uma organiza��o como essa", afirmou em um comunicado.

A Indon�sia tamb�m apoia candidatos asi�ticos, segundo o ministro de Finan�as, Agus Martowardojo. "Seria bom se a oportunidade tamb�m fosse aberta para candidatos asi�ticos", declarou. Jiang Yu, porta-voz do Minist�rio de Rela��es Exteriores da China, afirmou que o pa�s acredita que as economias emergentes devem ser inclu�das na lideran�a do FMI. Com a sa�da de Strauss-Kahn, a mais alta autoridade chinesa no fundo, o consultor especial Zhu Min, dever� se tornar um vice-diretor-gerente.

O ministro de Finan�as da �ndia, Pranab Mukherjee, disse apenas que o pa�s est� "observando a situa��o". O Jap�o, por sua vez, quer que o novo l�der do FMI seja escolhido de uma forma "aberta transparente e baseada em habilidades", segundo o ministro de Finan�as, Yoshihiko Noda. A autoridade japonesa n�o quis dar o nome de um candidato nem informou se o Jap�o vai concorrer � posi��o.

N�o est� claro se os pa�ses asi�ticos ou as economias emergentes podem se unir em torno de um �nico candidato. Uma fonte norte-americana afirmou que o �nico modo de bloquear a francesa Lagarde seria se os pa�ses do grupo Brics - Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul - rapidamente chegassem a um acordo sobre um candidato e for�assem os EUA e a Europa a responderem.

Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, enviou uma carta aos ministros do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) na qual afirmou que "o FMI n�o pode ficar para tr�s nesse processo de mudan�a institucional". "J� se passou o tempo em que poderia ser remotamente apropriado reservar esse importante cargo para um cidad�o europeu", escreveu.

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