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Estado de Minas

Gr�cia vender� imediatamente telecom, banco postal e portos


postado em 23/05/2011 15:14

O governo grego anunciou, esta segunda-feira, que vender� "imediatamente" as participa��es do Estado na empresa de telecomunica��es OTE, no banco postal e nos portos de Pireu, perto de Atenas, e Tessal�nica, para reduzir a enorme d�vida do pa�s.

"O conselho de ministros decidiu proceder imediatamente � venda das participa��es da OTE, do banco postal, dos portos de Atenas e Tessal�nica, bem como da empresa p�blica de �guas de Tessal�nica", disse o minist�rio das Finan�as em comunicado divulgado ao fim de um conselho de ministros excepcionalmente longo.

A reuni�o do governo grego foi dedicada � ado��o de medidas adicionais, destinadas a sanear o sistema financeiro do pa�s e reduzir a d�vida, que este ano se elevar� a mais de 150% do PIB. Espera-se que o plano de privatiza��es do Estado renda 50 bilh�es de euros at� 2015.

O governo grego "reiterou sua determina��o de prosseguir com o programa de saneamento or�ament�rio, tomando medidas adicionais de mais de 6 bilh�es de euros (...) para conseguir reduzir o d�ficit para 7,7% do PIB em 2011", meta exigida da Gr�cia por Uni�o Europeia e Fundo Monet�rio Internacionai, seus principais credores, em troca de seu apoio financeiro.

O OTE, cujo acionista principal � a alem� Deutsche Telekom, � o gigante das telecomunica��es gregas, e o primeiro grupo de telecomunica��es nos B�lc�s. Atenas tem uma participa��o de 20% em seu capital.

A Deutsche Telecom disp�e de uma op��o de compra que pode ativar at� dezembro de 2011.

O Estado grego tamb�m tem 34% do capital do banco postal, que est� cotado na Bolsa de Atenas, e que se vangloria de ter obtido os melhores resultados entre as entidades banc�rias gregas nas provas de resist�ncia feitas em 2010.

O estabelecimento, que tem 146 sucursais pr�prias em 67 cidades gregas e tamb�m � acess�vel das 843 ag�ncias dos correios, reduziu sua depend�ncia do Banco Central Europeu, o que est� longe de ser o caso de outros bancos do pa�s, que vivem gra�as � inje��o de fundos.


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