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Estado de Minas

Governo n�o tem previs�o de fazer aporte de R$ 55 bilh�es para BNDES


postado em 23/05/2011 18:15

Apesar de autorizado por medida provis�ria, o Tesouro Nacional n�o tem previs�o de iniciar o aporte de R$ 55 bilh�es ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), disse nesta segunda-feira o coordenador-geral de Opera��es da D�vida P�blica, Fernando Garrido. Segundo ele, os repasses feitos este ano s�o resqu�cios de empr�stimos do ano passado.

H� dois meses, o Tesouro Nacional havia transferido cerca de R$ 5 bilh�es ao BNDES. Esse dinheiro, no entanto, referia-se � ultima parcela do empr�stimo de R$ 30 bilh�es destinado ao banco para a capitaliza��o da Petrobras. Na �poca, a institui��o financeira n�o precisou de todo o dinheiro e o governo decidiu concluir o empr�stimo apenas em 2011.

No in�cio de mar�o, o governo editou uma medida provis�ria que permitia o repasse de mais R$ 55 bilh�es ao banco. No entanto, o coordenador afirmou que a �rea econ�mica ainda n�o decidiu quando executar� a opera��o. “A medida provis�ria apenas autorizou o empr�stimo ao BNDES, mas o Tesouro pode fazer a transfer�ncia apenas no momento em que achar necess�rio”, disse Garrido.

Em rela��o ao comportamento da d�vida p�blica em abril, Garrido afirmou que a desacelera��o da infla��o diminuiu os juros pedidos pelos compradores dos t�tulos do governo.

“O mercado est� mais confort�vel com o retorno da infla��o aos n�veis esperados”, avaliou. Juros menores s�o favor�veis � administra��o das contas p�blicas porque reduzem o custo do Tesouro para renovar a d�vida e conseguir recursos para honrar os compromissos.

Sobre o aumento da D�vida P�blica Federal (DPF), que em abril ultrapassou a barreira de R$ 1,7 trilh�o, o coordenador disse que a emiss�o de t�tulos p�blicos foi refor�ada por um efeito estat�stico. “Em vez de quatro leil�es semanais em cada m�s, abril teve cinco leil�es por causa do calend�rio”, afirmou. De acordo com ele, esse foi o principal motivo para as ofertas p�blicas de t�tulos terem somado R$ 47,8 bilh�es em abril, o maior valor mensal da hist�ria.

Por meio da d�vida p�blica, o governo pega emprestado recursos dos investidores. Em troca, se compromete a devolver os recursos com alguma corre��o, que pode ser definida com anteced�ncia no caso dos t�tulos prefixados, ou seguir a varia��o da taxa Selic (juros b�sicos), da infla��o ou do c�mbio.


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