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Estado de Minas

Brics rejeitam hegemonia europeia na dire��o do FMI

Conhe�a os candidatos ao posto de chefia de um dos �rg�os financeiros mais importantes do mundo


postado em 24/05/2011 19:40 / atualizado em 24/05/2011 19:58

Os cinco grandes pa�ses emergentes conhecidos como Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul) protestaram nesta ter�a-feira contra a inten��o da Europa de manter o cargo de diretor-gerente do Fundo Monet�rio Internacional ap�s a ren�ncia do franc�s Dominique Strauss-Kahn.


A corrida para a sucess�o de Dominique Strauss-Kahn � frente do FMI foi aberta oficialmente esta segunda-feira, com a ministra francesa das Finan�as sendo apontada como a grande favorita e pelo menos tr�s advers�rios declarados, entre eles o mexicano Agustin Carstens.

O Conselho Administrativo, integrado por representantes de 24 pa�ses e grupos de pa�ses, ter� que analisar a partir desta segunda-feira e at� 10 de junho, as candidaturas recebidas. Seu "objetivo" � designar um novo diretor executivo "at� 30 de junho".

A entidade prometeu que esta elei��o ser� "aberta, fundada no m�rito e transparente", embora o procedimento permita prever que ser� um europeu a ocupar o posto. Se houver quatro candidatos ou mais, este grupo buscar� "por consenso" ou na falta deste, por vota��o, reduzir a lista a tr�s nomes. Os finalistas ser�o entrevistados em Washington, sede da institui��o.

Lista de candidatos

Continua a especula��o sobre os nomes para suceder Dominique Strauss-Kahn no cargo de diretor-geral do Fundo Monet�rio Internaciomal (FMI). A seguir, uma lista com um breve perfil dos principais candidatos:

- Christine Lagarde, 55 anos, ministra francesa da Economia

Uma fonte da Uni�o Europeia a d� como "quase eleita" pelos 27 membros do bloco. Muito estimada no G20 e na zona do euro, � conhecida como h�bil e competente. A China tamb�m a ap�ia. No entanto, est� no centro de uma controv�rsia na Fran�a por sua gest�o da indeniza��o do ex-empres�rio Bernand Tapie no caso da venda da Adidas pelo Cr�dit Lyonnais, em 1993.

- Didier Reynders, 52 anos, ministro belga das Finan�as

Reynders se mostrou interessado no cargo, o que enfraqueceu a frente europeia, e destacou sua experi�ncia como ministro das Finan�as, pasta que ocupa desde 1999. Tamb�m ocupa um cargo "h� doze anos" no Comit� Monet�rio e Financeiro Internacional, encarregado de assessorar a dire��o do FMI. Reynders se apresenta como alternativa, se a colega francesa for impedida por problemas judiciais em seu pa�s.

- Trevor Manuel, 55 anos, ex-ministro das Finan�as sul-africano

Este homem, que assumiu muito jovem responsabilidades sob a presid�ncia de Nelson Mandela, pode ser apresentado por seu pa�s como representante de todo um continente. Mas dever� reativar seus contatos, perdidos desde que deixou o cargo, em maio de 2009. Os pa�ses africanos n�o se pronunciaram desde que seu nome foi mencionado.

- Grigori Martchenko, 52 anos, presidente do Banco Central do Cazaquist�o

O candidato apresentado pela Comunidade de Estados Independentes (CEI) tem o apoio de um membro do Conselho de Administra��o do FMI, o representante russo, e talvez de um segundo, o su��o Ren� Weber, que representa o Cazaquist�o e outras quatro rep�blicas da �sia Central. N�o ser� f�cil para ele obter apoio fora deste c�rculo, onde n�o � muito conhecido.

- Agust�n Carstens, 52 anos, governador do Banco do M�xico

Seu pa�s j� declarou oficialmente que � seu candidato. O M�xico defende que o sucessor de Strauss-Kahn n�o necessariamente tem que ser europeu. Respeitado por Washington por sua gest�o das finan�as p�blicas na �poca em que foi ministro (2006-2009), Carstens tem grande experi�ncia no FMI, pois foi seu n�mero 3. "Conhe�o o Fundo de todos os �ngulos poss�veis", afirmou. Tem o inconveniente de que o M�xico j� disp�e do cargo de n�mero um da OCDE, com Angel Gurria.

- Stanley Fischer, 67 anos, governador do Banco de Israel

Personifica��o do chamado Consenso de Washington, foi o primeiro diretor geral adjunto do FMI entre 1994 e 2001. Este cargo � tradicionalmente reservadao a um americano, nacionalidade que tamb�m possui. Esta condi��o � a que poderia lhe trazer problemas � medida que os Estados Unidos j� controla, a presid�ncia do Banco Mundial.

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