O ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, defendeu nesta quinta-feira que os pa�ses emergentes tenham espa�o na disputa pelo comando do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), depois da ren�ncia do diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn. Segundo ele, a entidade deve compreender o novo contexto do cen�rio mundial e refletir ascens�o dos pa�ses emergentes. A opini�o do chanceler brasileiro foi uma rea��o � press�o da Uni�o Europeia para manter o comando do �rg�o com um representante dos pr�prios europeus.
“Estamos engajados na busca de consenso que prepare o FMI para desempenhar, de maneira mais equilibrada, mais sintonizada com os desafios contempor�neos, seu papel”, afirmou Patriota, em entrevista que contou com a presen�a da ministra dos Assuntos Exteriores e da Coopera��o da Espanha, Trinidad Jim�nez.
Anteontem, foi divulgado um comunicado assinado por Paulo Nogueira Batista (Brasil), Alexei Mojine (R�ssia), Arvind Virmani (�ndia), Jianxiong He (China) e Moeketsi Majoro (Lesoto, pequeno pa�s encravado na �frica do Sul) que defende mais espa�o para os pa�ses emergentes na disputa pelo comando do fundo. Para o Brics (acr�nimo que representa os cinco pa�ses emergentes), � fundamental que o processo de sucess�o seja transparente.
O assunto � tema tamb�m das reuni�es que ocorrem hoje e amanh� (27), na Fran�a, com os pa�ses do G8 (Estados Unidos, Jap�o, Alemanha, Reino Unido, Fran�a, It�lia, Canad� e R�ssia). Paralelamente, os representantes dos pa�ses que comp�em o Brics, reunidos na China, preparam um comunicado reiterando a defesa do aumento da participa��o dos emergentes no processo de sucess�o do FMI.