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Estado de Minas

Mantega diz que crescimento menor da economia brasileira se d� "sem bolhas" especulativas


postado em 26/05/2011 15:31

Antes mesmo da divulga��o do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o crescimento da economia brasileira j� est� em torno de 4,5%, que considerou ideal para a situa��o atual do pa�s. A afirma��o foi feita nesta quinta-feira, na confer�ncia do Minist�rio da Fazenda e do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), no Rio de Janeiro, sobre o impacto dos fluxos de capitais nas economias emergentes.

Desde o fim da crise, pa�ses emergentes, como o Brasil, v�m atraindo grande quantidade de capital, que pode ter como consequ�ncia benigna mais recursos para financiar projetos no setor produtivo e desenvolver os mercados financeiros. Mas Mantega lembrou que o fluxo de capitais, escasso ou abundante, � sempre uma preocupa��o para ministros da Fazenda.

“J� vivemos a falta de capitais no passado. Certamente, � muito melhor perder o sono pelo excesso de capitais do que pela falta, como no passado. Mas, tanto o excesso quanto a falta s�o problemas que t�m que ser administrados. A nossa perspectiva � que continuemos tendo um grande fluxo de capitais nos pa�ses emergentes”, afirmou Mantega.

Para o ministro, neste momento, os pa�ses emergentes precisam “se defender” e adotar pol�ticas macroecon�micas mais prudentes. Mantega lembrou que, desde o ano passado, o Brasil vem adotando medidas para restringir o cr�dito, frear o crescimento e contornar o cen�rio inflacion�rio, inclusive com restri��o de fluxo de capitais.



“N�o h� outra sa�da sen�o limitar os fluxos [de capitais], principalmente com medidas de tributa��o que diminuem as possibilidades de arbitragem. E estamos tomando medidas para impedir que esse excesso de capitais cause bolhas na economia brasileira, que cause infla��o, porque parte do credito vem, por exemplo, para o cr�dito, e outra parte vai para os mercados. N�o estamos permitindo a forma��o de bolhas nem no mercado de renda vari�vel, nem de renda fixa e, tampouco, no setor imobili�rio”.

Na avalia��o de Guido Mantega, as medidas t�m se mostrado eficazes para conter a sobrevaloriza��o cambial e a entrada de capitais de curto prazo, sem desestimular os investimentos diretos. “Os investimentos continuam se expandindo. Em 2010 foram US$ 48,5 bilh�es e a previs�o � que, este ano, chegue a US$ 65 bilh�es. Ou seja, as medidas n�o est�o segurando os investimentos”, garantiu Mantega.

Para o ministro, as medidas t�m se mostrado eficazes, por exemplo, para conter a sobrevaloriza��o cambial e a entrada de capital de curto prazo, sem desestimular os investimentos diretos no pa�s.

“Os investimentos continuam se elevando no Brasil. As medidas n�o espantam os investimentos. No ano passado, o Brasil teve US$ 48,5 bilh�es em investimento, e esse ano, as previs�es s�o de mais de US$ 65 bilh�es de investimentos estrangeiros direto no Brasil”, avaliou Mantega.

O ministro ainda apontou como solu��es para um maior equil�brio das economias mundiais a recupera��o de pa�ses avan�ados, para desestimular a pol�tica monet�ria expansionista (que inunda de dinheiro a economia mundial), e reformas do sistema monet�rio internacional, com ado��o, por todos os pa�ses, de uma pol�tica de c�mbio flutuante, e do sistema financeiro internacional que, segundo Mantega, “passou por excessiva desregula��o que nos levou � crise de 2008”.


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