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Estado de Minas

Investimento em tecnologia � necess�rio para que produ��o de gado de corte do Rio cres�a


postado em 30/05/2011 16:23 / atualizado em 30/05/2011 16:25

A produ��o de gado de corte fluminense precisa de investimento tecnol�gico por parte do estado para crescer. � o que aponta o 1º Diagn�stico da Cadeia Produtiva da Pecu�ria de Corte do estado, apresentado nesta segunda-feira pela Federa��o da Agricultura, Pecu�ria e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O coordenador da pesquisa e professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nelson Jorge Moraes de Matos, explicou que itens como melhoramento gen�tico, melhoria no manejo sanit�rio e na alimenta��o formam o trip� para uma produtividade com sustentabilidade.

“O produtor n�o precisa de paternalismo, mas precisa de apoio do Poder P�blico, principalmente na �rea de assist�ncia t�cnica. � necess�rio, por exemplo, investimento nas universidades, em pesquisas exclusivas para o estado do Rio de Janeiro, com suas particularidades que precisam ser identificadas e contornadas quando forem negativas”.

O professor explicou que uma das maiores defici�ncias do setor � o fato da maioria dos produtores no estado n�o terem escrituras zoot�cnicas. O documento cont�m o registro de todos os eventos que ocorrem no rebanho, sistematicamente, como a anota��o dos nascimentos dos animais, at� seu desempenho produtivo e reprodutivo.

“Ou seja, o produtor n�o tem conhecimento do que acontece dentro de sua propriedade e, consequentemente, n�o tem como estabelecer metas”.

Outro problema no estado, apontado pelo estudo, � a m� distribui��o de matadouros, o que contribui para a ocorr�ncia de um grande n�mero de abates clandestinos. A pesquisa mostra o perfil do produtor, aspectos da produ��o, o tamanho do rebanho e sugere a��es para que o Rio, que � o segundo maior mercado consumidor do pa�s e o maior importador, adote a��es para as melhorias da pecu�ria de corte.

O estudo sugere a amplia��o da pecu�ria de corte intensiva (gado criado preso ou em pequenos espa�os, alimentado com ra��o espec�fica), hoje utilizada por apenas 1% do setor fluminense. Cerca de 90% do rebanho s�o criados de forma extensiva e o restante � criado em sistema de confinamento semi-intensivo, que combina pasto com complementa��o alimentar.

Segundo o estudo, a pecu�ria de corte intensiva possibilitaria incrementar a produtividade, com propriedades menores. "Para isso, � fundamental que haja investimentos em tecnologia", insistiu o coordenador da pesquisa. De acordo com o presidente da Alerj, Paulo Melo, o diagn�stico � um raio X da pecu�ria fluminense e vai contribuir para a cria��o de pol�ticas p�blicas eficazes para fomentar o setor. Os dados foram coletados diretamente com os produtores nas regi�es metropolitana, noroeste, norte, serrana, baixada litor�nea, m�dio para�ba, centro-sul fluminense e costa verde.


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