A moderniza��o do sistema cambial e sua flexibiliza��o est�o sempre em discuss�o no Banco Central (BC), e todas as sugest�es vindas de fora s�o bem aceitas, contanto que “n�o comprometam o processo de combate � lavagem de dinheiro”, afirmou nesta segunda-feira o gerente executivo de Normatiza��o de C�mbio e Capitais Estrangeiros do BC, Geraldo Magela Siqueira.
A afirma��o foi feita durante semin�rio na sede da institui��o para discutir a viabilidade de medidas propostas para facilitar a troca de moedas para os turistas que vierem para a Copa das Confedera��es, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimp�adas, em 2016.
Em painel com a participa��o de representantes das ag�ncias de turismo, Magela lembrou que em 2008 a Resolu��o 3.685 lan�ou novas luzes sobre a realidade cambial brasileira ao ampliar o acesso a opera��es de c�mbio.
Muitas ag�ncias de turismo resolveram operar c�mbio sem cumprir a obrigatoriedade do conv�nio com a institui��o financeira, uma vez que a transa��o deveria ser feita em nome do banco credenciado. Acontece, por�m, que “a orienta��o do BC foi desvirtuada”, e a autoridade monet�ria foi obrigada a descredenciar, gradualmente, 247 ag�ncias de turismo de 2009 para c�.
Em vista disso, o chefe do Departamento de Normas do BC, S�rgio Odilon, destacou que "toda cautela � pouca" com rela��o � flexibiliza��o cambial, embora o secret�rio da Carteira de Com�rcio Exterior (Camex), Em�lio Gar�falo Filho, tenha ressaltado, no mesmo semin�rio, o fato de o Brasil ter "um sistema monet�rio altamente centralizado e fechado". Segundo Gar�falo, "n�o estamos preparados para a abertura cambial, mas temos que correr algum risco".