Concess�o de aeroportos seguir� modelo de estatais bem-sucedidas, afirma ministro

A concess�o de aeroportos deve seguir o modelo bem-sucedido de capital misto de estatais como a Petrobras, Eletrobras e o Banco do Brasil, afirmou h� pouco, na C�mara dos Deputados, o ministro da Secretaria de Avia��o Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira. Ontem, o governo federal anunciou que os aeroportos de Bras�lia, Guarulhos e Viracopos (estes dois �ltimos em S�o Paulo) ser�o explorados pela iniciativa privada, que ter� 51% do capital, ficando 49% com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportu�ria (Infraero).

De acordo com Oliveira, o setor aeroportu�rio precisa trabalhar em conjunto para obter ganhos, principalmente na gest�o dos aeroportos. “Vamos ter que fazer uma avalia��o.

O BNDES nos ajudar� a definir qual o melhor modelo. Acredito que teremos uma gest�o equilibrada”, afirmou o ministro. “Ser� fundamental seguir modelos de sucesso de outras institui��es. No setor de energia, temos a Eletrobr�s e no de combust�veis, a Petrobras, al�m do Banco do Brasil, que � bem-sucedido em v�rias �reas.”

Ontem, durante reuni�o com governadores e prefeitos das cidades que sediar�o a Copa do Mundo de 2014, o governo anunciou a decis�o de conceder � iniciativa privada os aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Bras�lia. De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Avia��o Civil (SAC), as concess�es ser�o feitas por meio de sociedades de Prop�sito Espec�fico (SPE), constitu�das por empresas privadas que se encarregar�o da gest�o desses aeroportos e pela Infraero.

Para melhorar a gest�o, acrescentou Oliveira, ser�o implantados em breve em Guarulhos e Bras�lia os chamados centros de governan�a. Esses postos ser�o montados com representantes da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac), Infraero, Receita Federal, Pol�cia Federal e das companhias a�reas para buscar solu��es para os problemas que ocorrem no dia a dia dos aeroportos. “Isso vai facilitar o ganho de gest�o. Temos que fazer um trabalho conjunto ou vamos perder oportunidade de ter um setor como um dos primeiros do mundo.”