A presidente Dilma Rousseff transformou seu discurso, durante a inaugura��o da plataforma P-56, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), em uma s�rie de sauda��es. "Hoje � dia de festa", disse Dilma, do palanque, lembrando que a unidade � a que possui o maior conte�do local entre todas as j� constru�das no Brasil.
Depois de fazer men��es especiais aos ministros Edison Lob�o (Minas e Energia) e Luiz S�rgio (Rela��es Institucionais), al�m de uma homenagem especial � deputada federal Luiza Erundina, madrinha da plataforma, Dilma lembrou a hist�ria da campanha eleitoral do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em 2002, quando ele abriu seus programas de TV falando � popula��o do p�tio vazio do estaleiro Brasfels, hoje tomado por oito mil trabalhadores empregados ali.
Dilma tamb�m fez refer�ncia a Lula quando frisou que houve a decis�o do ex-presidente de contratar o m�ximo poss�vel dentro do Pa�s. "O que o Brasil pode produzir ser� produzido no Brasil.
A presidente defendeu a instala��o de uma ind�stria de navipe�as no Brasil nos mesmos moldes da ind�stria de autope�as hoje existente no Pa�s. "Vamos l� fora buscar empresas que queiram se instalar aqui. Vamos dizer para os empres�rios que vierem para o Brasil que eles ter�o a garantia da demanda, a demanda da empresa brasileira de petr�leo."
Dilma tamb�m destacou o lan�amento do Programa Brasil sem Mis�ria, lembrando o slogan do governo de que "pa�s rico � pa�s sem pobreza". "N�s sabemos que o nosso Pa�s s� cresceu do jeito que cresceu porque tiramos da mis�ria de milh�es de brasileiros, que viraram consumidores e cidad�os. N�s somos um pa�s continental, hoje a s�tima economia, mas para a gente virar a quinta ou mesmo ocupar os primeiros lugares, temos que usar a nossa maior riqueza: saber que n�o somos um pa�s pequeno, somos 190 milh�es, que s�o a maior riqueza do Brasil. E neste Pa�s queremos tirar da mis�ria os 16 milh�es que ainda est�o l�." A presidente deixou o estaleiro para seguir para o Rio de Janeiro, onde tem agenda com o governador S�rgio Cabral.
Cabral fez discurso rel�mpago na inaugura��o da plataforma e aproveitou o per�odo de menos de dois minutos no palanque para garantir aos trabalhadores presentes que "os empregos est�o garantidos" pelo montante de obras que a Petrobras dever� fazer ao longo dos pr�ximos anos. A men��o surgiu por causa de 800 demiss�es de trabalhadores tempor�rios que o t�rmino das obras da plataforma provocou ao longo desta semana. A plataforma � respons�vel por cerca de tr�s mil empregos dos atuais oito mil existentes no estaleiro.
A plataforma P-61, que dever� ocupar o lugar da P-56 no estaleiro, deve checar para a docagem apenas dentro de oito ou nove meses.