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Estado de Minas

Opep considera aumentar produ��o devido a altos pre�os do petr�leo


postado em 07/06/2011 18:10

Os membros da Opep estudavam nesta ter�a-feira uma poss�vel alta do teto de produ��o de petr�leo em sua reuni�o de quarta-feira em Viena, em meio a uma complexa situa��o na L�bia e �s crescentes queixas dos consumidores pelos altos pre�os.

A fragilidade da economia, particularmente nos Estados Unidos, principal consumidor de petr�leo do mundo, onde o desemprego est� subindo, e a crise da L�bia, que privou o mercado de cerca de 1,2 milh�o de barris de petr�leo di�rios desde o in�cio da crise, somado a altos pre�os, contribu�ram para a possibilidade de um aumento das cotas, apesar de haver retic�ncias.

"Se o mercado precisar de mais petr�leo, os membros da Opep produzir�o mais", disse o ministro de Petr�leo de Angola, Jos� Maria Botelho de Vasconcelos, em sua chegada a um hotel em Viena para participar da reuni�o. Pouco antes, um comit� ministerial, que reuniu os representantes de Arg�lia, Kuwait e Nig�ria, e o secret�rio-geral da Organiza��o de Pa�ses Exportadores de Petr�leo (Opep), Abdullah Salem El Badri, concordou em recomendar � reuni�o ministerial o aumento de 1 para 1,5 milh�o de barris di�rios o teto da produ��o, segundo fontes pr�ximas ao encontro.

"Adotaremos um papel respons�vel", disse o chefe da delega��o de Nig�ria, Goni Musa Sheik, ao final desse encontro, depois de assegurar que na decis�o que tomarem, levar�o em conta a situa��o econ�mica, particularmente nos pa�ses desenvolvidos, e os �ltimos desastres naturais, entre outros fatores.

Durante a manh�, em sua chegada a Viena, o ministro de Energia dos Emirados �rabes Unidos, Mohamad bin Dhaen al Hamli, tinha recomendado a seus colegas "olhar al�m do segundo trimestre", quando o mercado estar� um pouco mais apertado".

A Ar�bia Saudita, maior produtor mundial de petr�leo, deixou claro que "responder� a todas as demandas de petr�leo adicional e que n�o se limitar� �s cotas", lembra David Hufton, analista do PVM. No entanto, segundo a Ag�ncia Internacional de Energia (AIE), a produ��o dos pa�ses da Opep em abril foi de 26,15 milh�es de barris di�rios, cerca de 1,5 milh�o de barris acima da cota oficial de 24,84 milh�es de barris di�rios, em vigor desde janeiro de 2009.

A AIE pressionou para que a Opep aumente sua produ��o com o objetivo de que caiam os pre�os, pressionados pelas tens�es geopol�ticas na �frica do Norte e Oriente M�dio, que prejudicam a recupera��o da economia e fazem a infla��o disparar.

Mas nem todos os membros s�o favor�veis a uma alta. O representante iraniano Mohamad Ali Katibi, cujo pa�s assume a presid�ncia do cartel que responde por 40% da produ��o mundial, lembrou na segunda-feira que "n�o � necess�rio aumentar a produ��o", porque o "mercado est� equilibrado".

Nas �ltimas semanas, o pre�o do petr�leo do barril de Brent do Mar do Norte na Europa ficou em torno dos 115 d�lares, e o West Texas Intermediate (denomina��o do "light sweet crude" negociado nos EUA), em torno dos 100. Essa reuni�o de Viena ter� que administrar tamb�m alguns problemas diplom�ticos, como a presen�a anunciada do representante do regime l�bio de Muamar Kadhafi, Omran Abukr�, depois da deser��o no fim de maio de Chukri Ghanemy, ex-respons�vel da Companhia Nacional de Petr�leo (NOC).

Dois membros do cartel, Emirados �rabes Unidos e Qatar, deram seu apoio aos rebeldes l�bios. O Qatar, que inclusive comprometeu-se a comercializar sua produ��o de petr�leo, participa da coaliz�o internacional que apoia a rebeli�o. A Venezuela, maior produtor latino-americano, tamb�m trair� � reuni�o as san��es impostas pelos Estados Unidos � estatal petroleira PDVSA por suas liga��es com o Ir�, e seu colega de cartel, o Equador, deu seu apoio.


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