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Estado de Minas

Emergentes t�m melhor solidez econ�mica, diz Holland


postado em 07/06/2011 18:15

O secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda, M�rcio Holland, afirmou hoje que o mundo est� em duas velocidades: o crescimento econ�mico dos emergentes e o dos pa�ses avan�ados. Segundo ele, as economias emergentes apresentam melhor solidez econ�mica e, por isso, s�o o destino de capitais estrangeiros. "Estamos falando de um bom problema e cabe �s autoridades do Brasil lidar com tranquilidade, sem ruptura de contratos e sem afetar as taxas de crescimento", disse, ao participar de debate na C�mara dos Deputados sobre a liberaliza��o financeira e o controle de capitais.

O secret�rio afirmou que boas not�cias trazem algumas cautelas. Por isso, o governo tem adotado medidas para mitigar os efeitos dos capitais "que n�o nos interessam". Ele lembrou que os investimentos estrangeiros diretos seguem crescendo no Pa�s e devem atingir em torno de US$ 50 bilh�es este ano. "A converg�ncia do crescimento est� remota neste momento dados os problemas nas economias mundiais", avaliou. "Essa dupla velocidade do crescimento faz dos mercados emergentes destinos atrativos para capital", completou. Segundo ele, o problema n�o � s� n�vel do d�lar, mas a variabilidade que cria problemas no com�rcio mundial.

Ele acredita que a press�o sobre o c�mbio deve ser reduzida a partir do segundo semestre deste ano com o in�cio do aperto monet�rio na Europa. "O mercado financeiro interpreta antes e j� come�a a precificar", destacou.

Holland disse que o aumento do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) para conter capital especulativo no Brasil � amplamente respaldado por economistas e organismos multilaterais como o Fundo Monet�rio Internacional (FMI).

Ele afirmou que o governo adotou medidas de consolida��o fiscal e prudenciais para ajudar o Banco Central na pol�tica monet�ria e evitar taxas excessivas de juros. "Nosso maior trabalho hoje � reduzir as taxas de juros. Estas pol�ticas vieram para fazer com que a pol�tica monet�ria fosse mais potente e eficaz."

Holland afirmou que o controle de capitais n�o � um instrumento apenas para os pa�ses que n�o fizeram o dever de casa, como foi no passado. "Hoje � um instrumento adicional junto com a pol�tica fiscal e as medidas prudenciais", disse, destacando que a discuss�o n�o pode ser ideol�gica. Segundo ele, o Brasil est� crescendo de forma ordenada, ao contr�rio das principais economias do mundo. "Se algum analista tivesse sido congelado em 1990 e acordasse no Brasil hoje, n�o acreditaria no meu discurso neste momento", afirmou.

O secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda disse ainda que o Brasil est� preparado para a revers�o dos fluxos de capital. Segundo ele, o Pa�s tem colch�o de liquidez. Holland destacou tamb�m a recomposi��o das reservas internacionais.

Infla��o

Na avalia��o de Holland, a infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho "ser� bem menor" que o 0,47% apurado em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). "O IPCA mostrou uma descompress�o completa", afirmou, ao deixar a C�mara dos Deputados.

Antes, ele havia afirmado que a infla��o medida pelo IPCA n�o ficar�, este ano, fora da banda superior da meta do governo, que � de 6,5%, e ir� convergir para o centro da meta, de 4,5%, em 2012. Segundo ele, n�o h� no Brasil um problema de descontrole inflacion�rio ou fiscal. O secret�rio afirmou que a d�vida l�quida p�blica em rela��o ao Produto Interno Bruto (PIB) vai convergir para 30%, "antes do que a gente imaginava".


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