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Estado de Minas

Francesa Lagarde e mexicano Carstens na reta final pela dire��o do FMI


postado em 10/06/2011 14:01

Lagarde, 55 anos, e Carstens, 53 anos, são os dois únicos aspirantes(foto: Reuters)
Lagarde, 55 anos, e Carstens, 53 anos, s�o os dois �nicos aspirantes (foto: Reuters)
Dois candidatos disputar�o, salvo haja surpresas de �ltima hora, a dire��o do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) a partir desta sexta-feira: a ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, e o presidente do banco central mexicano, Agust�n Carstens. � meia-noite de sexta-feira (01h00 de Bras�lia do s�bado) acaba o prazo para a apresenta��o de candidaturas para substituir o indiciado Dominique Strauss-Kahn, e Lagarde, 55 anos, e Carstens, 53 anos, s�o os dois �nicos aspirantes.

O terceiro era o presidente do banco central do Cazaquist�o, Grigori Martchenko, que renunciou � disputa nesta sexta-feira. Lagarde, uma advogada de forma��o, mas com uma s�lida reputa��o entre seus pares ministros da Economia do grupo dos pa�ses mais desenvolvidos (G7), aparece efetivamente como a grande favorita. "Os europeus t�m uma vis�o �nica, e creio que nos p�ises emergentes ainda temos a vis�o nacionalista, o que � lament�vel", explicou Claudio Loser, ex-diretor para Am�rica Latina do fundo, para quem as possibilidades de Carstens s�o certamente escassas.

Carstens encontra-se nesta sexta-feira em Nova D�li e por enquanto s� conseguiu os votos de Espanha e de uma dezena de pa�ses latino-americanos: Belize, Bol�via, Col�mbia, Honduras, Guatemala, Nicar�gua, Panam�, Paraguai, Peru, Rep�blica Dominicana, Uruguai e Venezuela. Lagarde, que conseguiu nesta sexta-feira em Lisboa o apoio de um grupo de pa�ses africanos, deixou claro que est� disposta a prosseguir com as reformas internas iniciadas por seu antecessor e compatriota Strauss-Kahn, t�o exigidas pelos pa�ses em desenvolvimento.

"Os chineses preferem se ver como participantes no clube dos grandes, os indianos pensam que t�m gente muito capaz e Carstens est� muito associado aos Estados Unidos", explicou. Os Estados Unidos e Europa dividiram a dire��o do FMI e a presid�ncia do Banco Mundial desde 1946, por uma regra n�o escrita que muitos pa�ses-membros criticam, mas que uma vez mais n�o parece que vai mudar nesta ocasi�o.

"Carstens foi at� agora incapaz de solidificar os apoios dos pa�ses emergentes", explicou Domenico Lombardi, do Instituto Brookings. O Brasil, que tem importante peso dentro do grupo de pa�ses emergentes (G20), mostrou uma posi��o cautelosa, semelhante � de sua aliada �ndia. "� dif�cil vender-se diante dos asi�ticos se voc� n�o pode trair sua pr�pria regi�o na mesa", explicou Lombardi.

Carstens tem como principal virtude sua ampla experi�ncia como economista, como secret�rio da Fazenda e presidente do banco central e entre 2003 e 2006 como subdiretor-gerente do fundo. O conselho do fundo � obrigado a apresentar a lista de candidatos no in�cio da semana que vem, se houver tr�s candidatos ou menos. Se houver mais de quatro candidatos, os 24 membros do conselho ter�o uma semana para pr�-selecionar tr�s pessoas, aquelas que gerarem mais consenso, para manter entrevistas em Washington.


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