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Estado de Minas

Pre�o da carne deve subir 30% na pr�xima d�cada, alerta FAO


postado em 18/06/2011 11:31

O aumento mais acelerado da procura por alimentos vai fazer o pre�o dos gr�os e dos produtos b�sicos explodirem na pr�xima d�cada. A carne, por exemplo, corre o risco de se tornar artigo de luxo, com crescimento de at� 30%. J� os cereais como milho e trigo — que al�m de serem a base na dieta de boa parte da popula��o mundial tamb�m s�o usados na cria��o de animais — devem avan�ar 20%. O alerta foi feito pela Ag�ncia das Na��es Unidas para a Alimenta��o e Agricultura (FAO) e pela Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE), em relat�rio divulgado ontem em Paris.

Apesar de as pr�prias institui��es considerarem as conclus�es do documento “prudentemente otimistas”, o estudo aponta para a amea�a de desnutri��o dos povos mais pobres.

“Essa alta de custos agrava a pobreza e a inseguran�a alimentar nos pa�ses em desenvolvimento, onde vivem 927 milh�es de pessoas que passam fome”, enfatizou o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. Enquanto o pre�o dos alimentos subir� em m�dia 3% ao ano (caso da carne), a produ��o agr�cola vai crescer, em m�dia, 1,7% apenas. Na d�cada anterior, o ritmo foi de 2,6%.

Safra


Al�m do aumento de custo e da diminui��o da produtividade, fatores ressaltados pelas institui��es na pesquisa, o processamento de alimentos dever� ser prejudicado ainda em fun��o das �reas de plantio destinadas � fabrica��o de biocombust�veis. Em 2020, 13% da safra mundial de cereais secund�rios, 15% da produ��o de �leos vegetais e 30% da cana de a��car colhidas ser�o destinados aos mercados de etanol e biodiesel.

Em 2011, o pre�o do milho superou os US$ 300 d�lares por tonelada, um valor recorde. Segundo a FAO, a fatura de importa��o de alimentos dos pa�ses pobres ser� da ordem de US$ 210 bilh�es de d�lares este ano, ante os US$ 165,8 bilh�es de 2010.

Para reduzir o impacto previsto sobre as popula��es mais carentes, a FAO e a OCDE defenderam mais transpar�ncia em rela��o �s reservas de alimentos no mundo e a realiza��o de mais investimentos nos pa�ses menos desenvolvidos. As organiza��es tamb�m sugerem a aplica��o de “redes de seguran�a sociais” para proteger os consumidores mais vulner�veis.


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