O ministro da Fazenda, Guido Mantega, relatou nesta segunda-feira que fazia uma exposi��o sobre a economia brasileira � presidente Dilma Rousseff, quando recebeu a not�cia de que a ag�ncia Moody's tinha elevado a nota de risco do Brasil. Em entrevista no Pal�cio do Planalto ap�s a reuni�o de coordena��o pol�tica do governo, Mantega ressaltou que o Pa�s continua crescendo a uma velocidade de 4,5% e que a infla��o este ano dever� ficar dentro da meta, entre 6,15% e 6,20%. "Por acaso, enquanto est�vamos falando sobre a economia, recebemos a not�cia de que a Moody's melhorou o grau e a avalia��o do Brasil, elevando o rating dos b�nus do governo brasileiro de Baa3 para Baa2", disse. "Melhorou a percep��o do Brasil, que est� sendo considerado Pa�s de elevada robustez da economia."
Segundo Mantega, a presidente Dilma Rousseff ficou satisfeita com a avalia��o feita pela Moody's. Na entrevista, Mantega leu um texto sobre os motivos apresentados pela ag�ncia para melhorar a classifica��o de risco do Pa�s. Ele disse que h� uma evidente continuidade de pol�ticas econ�micas,
Mantega lembrou que o governo brasileiro fez um ajuste no in�cio do ano, que desacelerou o crescimento. Ele observou que outros pa�ses, especialmente os desenvolvidos, fizeram caminho contr�rio na tentativa de acelerar suas economias. "Hoje a economia (brasileira) est� crescendo numa velocidade de cruzeiro de 4,5% ao ano", afirmou. "Os indicadores mostram uma acomoda��o da infla��o perto de zero porcento. � muito bom, se comparado a outros pa�ses."
O ministro lembrou que o Jap�o enfrenta problemas decorrentes do terremoto, a Gr�cia, problemas de d�vida, e pa�ses, como os Estados Unidos, est�o vivendo o pior momento desde a crise financeira internacional de 2008. "Acreditamos que eles v�o se recuperar, mas v�o se arrastar por meses e at� anos."
Mantega disse que o crescimento do Brasil este ano n�o ser� igual ao do ano passado. "� claro que nos acostumamos mal com o crescimento de 7,5%, mas o crescimento este ano est� se dando com consolida��o fiscal, aumentos do prim�rio (super�vit) e contas p�blicas s�lidas."
O ministro afirmou que o governo manter� "vigil�ncia" para evitar um aumento da infla��o e tomar� medidas, se for necess�rio. "A infla��o agora est� sob controle e dever� ficar pr�ximo de zero porcento. O governo brasileiro estar� fazendo uma pol�tica de combate � infla��o adequada. Neste ano de 2011 a infla��o ficar� dentro do limite da meta. Se isso ocorrer, ser� o sexto ano consecutivo." O ministro disse que h� setores ainda com problemas na economia brasileira, como o de manufaturados, que, segundo ele, sofre com a crise nos pa�ses desenvolvidos.