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Estado de Minas

Faltam mais de 30 mil qu�micos para atuar no pa�s nos pr�ximos 15 anos


postado em 26/06/2011 10:45 / atualizado em 26/06/2011 10:51

Os profissionais são convocados para atuar em áreas estratégicas, como a produção de alimentos e combustíveis(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Os profissionais s�o convocados para atuar em �reas estrat�gicas, como a produ��o de alimentos e combust�veis (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Ela est� na cadeira em que voc� se senta, no ar que respira, nos rem�dios que toma, na maior parte dos alimentos e em muitos outros lugares que voc� nem sequer imagina. Embora nem sempre seja percept�vel, a qu�mica est� presente em tudo no nosso dia a dia. Por essa difus�o, trata-se de uma �rea de trabalho das mais promissoras, com vagas no setor industrial, petroqu�mica, siderurgia, ind�stria de alimentos, produtos de limpeza, cosm�ticos, tintas e corantes, setor t�xtil, combust�vel, �leos, lubrificantes, papel e celulose e ind�stria farmac�utica. Quem gosta de saber como os �tomos reagem, combinam-se e formam compostos pode optar pelas carreiras de t�cnico em qu�mica, qu�mico e engenheiro qu�mico.

No entanto, a forma��o de profissionais de qu�mica � um desafio. “Para o Brasil crescer nos pr�ximos 15 anos, � preciso formarmos mais qu�micos dada a influ�ncia da ind�stria qu�mica em setores-chave”, afirma o pesquisador do Instituto de Qu�mica da Universidade de S�o Paulo (USP) Guilherme Marson. Faltam mais de 30 mil qu�micos para atuar na produ��o de f�rmacos, biotecnologia, na ind�stria do petr�leo, entre outros setores. Al�m da �rea industrial, o qu�mico pode atuar com pesquisa e no ensino. Dados da Sociedade Brasileira de Qu�mica indicam que, entre 2005 e 2009, o Brasil formou 14,2 mil bachar�is e 13,1 mil professores na �rea. � o caso do qu�mico Luciano Emerich Faria (foto), de 35 anos, que leciona nos cursos de engenharia do Centro Universit�rio Newton Paiva.

Em 2009, eram, aproximadamente, 1,3 mil professores orientadores (pesquisadores) atuando nos programas de p�s-gradua��o em qu�mica. No entanto, faltam 50 mil professores de ci�ncia para atender a demanda do ensino, principalmente, de n�vel m�dio. “Com a expans�o do mercado interno e a economia em crescimento, o pa�s precisar� cada vez mais de profissionais nas ind�strias qu�mica e petroqu�mica, em bioenergia, nanotecnologia, petr�leo e g�s, al�m dos setores de necessidade b�sica, como de alimentos, higiene, sa�de e cosm�ticos”, diz o engenheiro qu�mico Wagner Lopes, gerente de Fiscaliza��o do Conselho Regional de Qu�mica, da 4ª regi�o de S�o Paulo.

Apesar da falta de professores na �rea, o ensino de qu�mica no Brasil � considerado de alto n�vel e conta com profissionais na equipe de diversos organismos internacionais, como o Painel Intergovernamental sobre Mudan�as Clim�ticas (IPCC, na sigla em ingl�s). S�o 24 brasileiros, sendo dois com forma��o na �rea qu�mica, escolhidos para integrar o AR5 (Relat�rio de Avalia��o 5), que ser� publicado em 2014. Os profissionais da �rea s�o convocados a atuar em �reas estrat�gicas, como a produ��o de alimentos e a produ��o de combust�veis. Pensando nisso e nas diversas �reas em que poder�o atuar, Rafael Ludgero, de 20 anos, e Caroline Francisca de Assis Costa, de 18, escolheram fazer o curso t�cnico de qu�mica no Cefet-MG.


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