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Estado de Minas

Profissional de qu�mica pode atuar em v�rias frentes de trabalho


postado em 26/06/2011 10:55 / atualizado em 26/06/2011 11:01

O curso é puxado, mas não é difícil. Abre muito a nossa mente. Passamos a enxergar coisas que não víamos - Rafael Ludgero,estudante de química(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O curso � puxado, mas n�o � dif�cil. Abre muito a nossa mente. Passamos a enxergar coisas que n�o v�amos - Rafael Ludgero,estudante de qu�mica (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Ao concluir o curso t�cnico em qu�mica no Cefet-MG, o estudante Rafael Ludgero, de 20 anos, n�o ter� dificuldades para encontrar uma posi��o no mercado de trabalho. Na fase final do curso, ele estagia na Belgo Mineira. “A �rea oferece um leque amplo de oportunidades em v�rias �reas”, lembra. Embora o piso seja de R$ 1.127, o profissional com n�vel t�cnico pode receber at� R$ 3 mil por m�s. Amante das pipetas e tubos de ensaio, ele pretende ampliar seu conhecimento sobre �tomos, elementos e rea��es e estudar engenharia qu�mica. “A �rea de pesquisa � encantadora, mas me identifico mais com a ind�stria”, diz.

Mesmo com tantas vagas e oportunidades, h� dificuldades no mercado para encontrar estudantes interessados em ingressar na carreira. E, quanto mais se aprofunda na forma��o, maior a escassez. H� bolsas para doutorado, por exemplo, que n�o s�o preenchidas por falta de interessados. Para Rafael, isso se deve ao mito em torno da qu�mica, que deve ser desfeito. “� um curso muito interessante. � puxado, mas n�o � dif�cil. Abre muito a nossa mente. Passamos a enxergar coisas que n�o v�amos”, garante.

Depois de estudar microbiologia, uma das cadeiras do curso, come�ou a olhar com mais aten��o para processos do cotidiano que passavam despercebidos, como a produ��o de alimentos em cozinhas industriais. N�o s� em a��es rotineiras como tamb�m na produ��o de f�rmacos, observar os processos microsc�picos ajuda na conserva��o dos produtos, bem como a pr�pria produ��o com mais qualidade.

O profissional pode contribuir com a sociedade na �rea da educa��o, atuando como professor de ci�ncias e de qu�mica, e tamb�m na forma��o de profissionais, em escolas t�cnicas e universidades. Pode atuar, ainda, em laborat�rios de pesquisa e desenvolvimento e, principalmente, na ind�stria, onde acompanha processos produtivos, nas atividades de controle de produtos e controle ambiental. A qu�mica Ana Paula Carvalho e Luciano Emerich Faria, de 35 anos, optaram pelo ensino, o que n�o os afastou dos laborat�rios, muito pelo contr�rio.

Luciano leciona qu�mica nos cursos de engenharia no Centro Universit�rio Newton Paiva. “Fazer qu�mica � agrad�vel. A qu�mica nos leva a questionar, a fazer ci�ncia.” Dando aula, ele p�de continuar com pesquisa e busca por novas tecnologias. “Existem muitas empresas que est�o requisitando qu�micos para trabalhar com pesquisa. H� muitos concursos em empresas estatais para trabalhar com novas tecnologias”, completa. Ana Paula leciona no Cefet-MG.

Piso salarial

De acordo com a presidente do Sindicato dos Profissionais da Qu�mica do Estado de Minas Gerais (Sinproqui-MG), Evelise �lves Guimar�es, a �rea � muito promissora, mas, no momento, a categoria tenta aprovar o Projeto de Lei 2.861/08, que determina o piso salarial para os profissionais de n�vel m�dio assim como � feito com os profissionais de n�vel superior. A Lei Federal 4.950 estabelece que o sal�rio do profissional com forma��o superior, cujo curso � inferior a quatro anos, ser� de cinco sal�rios m�nimos para quem trabalha 6 horas; 6,4 sal�rios m�nimos para quem trabalha 7 horas e 7,08 para quem trabalha 8 horas. Para quem tem curso de gradua��o com quatro anos ou mais de dura��o, os valores s�o 6,5 sal�rios m�nimos (6 horas); 7,25 (7 horas) e 8,5 (8 horas).

Para o pesquisador do Instituto de Qu�mica da Universidade de S�o Paulo (USP) Guilherme Marson, os qu�micos tamb�m t�m papel fundamental no combate � fome mundial. De acordo com ele, o aumento na produtividade no campo passa pelo uso de fertilizantes e defensivos agr�colas, que s�o desenvolvidos por qu�micos. Outro �rea de atua��o importante desse profissional � na conserva��o do alimento, uma vez que 50% a 60% s�o perdidos no transporte e distribui��o. “Formas de conservar e diminuir o desperd�cio contribuem significativamente para acabar com a fome”, diz. Ele lembra que a pesquisa � fundamental para o desenvolvimento de v�rias �reas. No entanto, faltam doutores para ocupar muitas vagas. Outro reflexo desse problema � que as universidades n�o conseguem completar as vagas de docentes.

Ensino

Na opini�o de Guilherme, a escassez de m�o de obra tem rela��o com o medo que as pessoas t�m da qu�mica. Segundo ele, trata-se de um problema hist�rico, fruto de desinforma��o e um certo preconceito. “Muita gente acha que por algo ser artificial faz mal. Se algu�m � viciado em droga, � dependente qu�mico; se vai fazer algo ruim no cabelo, vai fazer uma qu�mica”, lembra. O uso negativo do termo, em sua opini�o, ajuda a propagar a imagem ruim.

Outro problema � que o ensino tamb�m � baseado na memoriza��o, o que deixa o conte�do bastante chato. No entanto, embora reconhe�a que � necess�rio dedica��o para aprender qu�mica, ele considera que a tarefa pode ser prazerosa. “Imagine se n�o � complexo explicar coisas que se veem com coisas que n�o se veem. Ningu�m nunca viu um �tomo. A qu�mica descreve materiais, busca explica��es para comportamentos desses e tamb�m cria.”

Na opini�o de Caroline Francisca de Assis Costa, de 18, basta um contato com as diversas �reas da qu�mica para quem n�o gosta derrubar os preconceitos. Como sempre gostou da disciplina, resolveu fazer o curso t�cnico no Cefet-MG. “Muita gente acha a qu�mica chata e que se trata de uma �rea que n�o d� dinheiro. Mas basta um contato para mudar a vis�o”, diz. O curso t�cnico foi fundamental para que ela escolhesse o curso superior de farm�cia que faz paralelamente. “Gosto muito de qu�mica, queria algo nessa �rea”, diz.

Forma��o em qu�mica

P�s-gradua��o UFMG
Est�o abertas, at� 1º de julho, as inscri��es para sele��o de candidatos aos cursos de mestrado e doutorado do Programa de P�s-gradua��o em Qu�mica da Universidade Federal de Minas Gerais.

Mais informa��es podem ser obtidas no https://www.qui.ufmg.br/pg
pelo telefone (31) 3409-5732
e-mail [email protected]
Ser�o oferecidas 38 vagas para o mestrado e 27 para o doutorado, para ingresso no segundo semestre.

P�s-gradua��o
www.facebook.com
(Forma��o Acad�mica de um QU�MICO:
da Gradua��o ao PostDoc)

QU�MICO
Departamento de Qu�mica UFMG
www.qui.ufmg.br

Departamento de Qu�mica Cefet-MG
www.quimica.cefetmg.br

ENGENHEIRO QU�MICO
www.newtonpaiva.br/cursos/Curso.aspx?cid=5017
www.pucminas.br
https://unibh.br/site/cursos/graduacao/engenharia_quimica_

A PROFISS�O
Portal da Qu�mica
www.quimicaederivados.com.br/univer.htm

Conselho Regional de Qu�mica
www.crqmg.org.br

Sindicato dos Profissionais de Qu�mica do Estado de Minas Gerais (Sinproqui-MG)
https://www.sinproquimg.org.br/


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