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Estado de Minas

Desuni�o dos BRICS facilita elei��o da francesa Lagarde no FMI


postado em 26/06/2011 16:13

A disputa para a elei��o de um novo chefe do Fundo Monet�rio Internaciol (FMI) tinha tudo para ser uma excelente oportunidade para que o grupo dos BRICS (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul) demonstrasse sua for�a, mas acabou revelando as limita��es dessa alian�a, dizem analistas. De acordo com os especialistas, os BRICS t�m se apresentado como uma grande for�a nascente frente as pot�ncia ocidentais e sua influ�ncia aumentou com o agravamento da crise financeira mundial, que golpeou a Europa e Estados Unidos.

Os mandat�rios desses cinco pa�ses celebraram sua �ltima reuni�o em abril deste ano, na China, durante a qual coordernaram posi��es sobre temas que v�o desde a mudan�a clim�tica at� a guerra na L�bia. A ren�ncia de Dominique Strauss-Kahn ao cargo de diretor-geral do FMI parecia ent�o ter brindado uma oportunidade de ouro para uma de suas principais reivindica��es: o fim do dom�nio ocidental sobre as institui��es militares.

Ao final de maio, os BRICS emitiram um comunicado que exigia acabar com a conven��o n�o escrita e obsoleta de atribuir a dire��o do FMI a um europeu e a lideran�a do Banco Mundial a um americano, algo vigente desde a cria��o dessas institui��es ap�s as guerras mundiais. As consultas entre os BRICS se reveleram incondizentes e no dia 10 de junho quando se encerrou o

prazo de apresenta��o das candidaturas, havia apenas dois nomes: o da ministra francesa de Finan�as, Christine Lagarde, considerada a favorita, e o do governador do Banco do M�xico, Agust�n Cartens. Nenhum dos membros dos BRICS deu at� agora apoio pol�tico a Cartens, mesmo ap�s suas promessas de que, caso seja eleito, se empenharia em reduzir a influ�ncia dos pa�ses desenvolvidos no FMI.

O Brasil s� confirmar� sua posi��o �s v�speras da elei��o, no dia 30 de junho. "Os BRICS n�o constituem uma for�a diplom�tica, pois seus membros t�m pouco em comum fora o fato de serem pa�ses emergentes", disse Jayshree Sengupta, do centro de estudos Observer Research Foundation, de Nova Delhi.

Segundo os especialistas, os interesses dos BRICS parecem dif�ceis de serem alinhados. Entre eles h� casos como o da China, que possui descomunais necessidades de mat�rias-primas, e pa�ses como R�ssia e Brasil, que s�o grandes exportadores de mat�iras-primas. Essa situa��o contrasta com a do G7, dos pa�ses ricos, todos com economias industrializadas. O controle cambial da moeda chinesa tamb�m � tema pol�mico dentro do grupo.

"Se os BRICS de fato quisessem impedir a nomea��o de um europeu, teriam conseguido", disse Edwin Truman, investigador do Peterson Institute for International Economics. de Washington. "E se todos tivessem apoiado Cartens, outros pa�ses em vias de desenvolvimento os teriam seguido", completou. Para Mark Wesbrot, co-diretor do Center for Economic and Policy Reserach, tamb�m de Washington, "N�o h� nenhuma d�vida de que o mundo � cada vez mais multipolar e que os Estados Unidos j� n�o t�m a mesma lideran�a de antes. "Essa tend�ncia se acelerar�", diz.


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