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Estado de Minas

Banda larga popular j� nasce defasada, revela estudo


postado em 29/06/2011 10:04

Levando-se em conta as velocidades de conex�es contratadas hoje pelos brasileiros, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) j� deve nascer velho. Ap�s o pux�o de orelha da presidente Dilma Rousseff em abril, o Minist�rio das Comunica��es deixou de negociar com as operadoras 600 quilobits por segundos (kbps) a R$ 35 e passou para 1 megabit por segundo, pelo mesmo pre�o.

Dados da pesquisa anual do Comit� Gestor da Internet (CGI.br), a TIC Domic�lios, publicada ontem, apontam que o brasileiro est� deixando de contratar velocidades inferiores a 1 mbps, prevista pelo plano. Em 2008, velocidades de conex�o de at� 1

mbps representavam 66% dos domic�lios. Em 2010, a menor velocidade teve sua participa��o reduzida para 40% (uma queda de 27%). O acessos com mais de 2 mbps tiveram alta de 114%, pegando 15% do total.

“N�s estamos come�ando atrasados”, diz Hartmut Glaser, secret�rio executivo do CGI.br. “A demanda era grande, por isso o Brasil optou por uma implementa��o mais modesta, mas mais abrangente”. Para Glaser, o plano dar� o “arroz e feij�o” primeiro e a Telebr�s vai funcionar como um piso para a oferta do servi�o. “S�o 90 milh�es de usu�rios ‘sem a Telebr�s’, a principal preocupa��o � incluir os exclu�dos. Classes A e B acham solu��es no mercado. Classes C, D e E, com 1 ou 2 megabits j� v�o poder fazer muita coisa”, acredita.

Franklin Coelho, ex-coordenador do Pira� Digital, projeto que ligou todos os departamentos p�blicos da cidade do interior fluminense � internet, diz que os debates em torno de velocidades dessa medida � ficar “discutindo a nossa mis�ria”. “N�o h� dificuldade tecnol�gica. Enquanto a gente finge que tem banda larga, perde-se tempo na internet. N�o se sobrevive assim numa perspectiva de inser��o de sociedade de conhecimento.”

Problemas

No estudo da CGI.br, “acessar sites que demoram muito aparecer” foi a principal dificuldade (37%) apontada pelos quase 25 mil entrevistados quando perguntados sobre sua usabilidade da internet. O dado pode ser interpretado como um problema gerado por conex�es pouco potentes. “� como tentar ver um v�deo no YouTube com uma internet de 256 kbps, vai ficar travando”, comenta o organizador do estudo, Alexandre Barbosa.

O consultor Eduardo Tude, da Teleco, entende esse passo como necess�rio: “Outros pa�ses, num primeiro momento levaram 1 mbps para todos, e agora est�o levando internet de 100 Mbps e da� v�o avan�ando”.


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