O Banco Central afirma, no Relat�rio de Infla��o de junho, que o cen�rio econ�mico prospectivo para a infla��o mostra sinais mais favor�veis, “embora as incertezas elevadas e crescentes que cercam o cen�rio global e, em escala bem menor, o cen�rio dom�stico, n�o permitam identificar com clareza o grau de perenidade de press�es inflacion�rias recentes”.
No entanto, destaca que o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) “entende que a implementa��o de ajustes das condi��es monet�rias por um per�odo suficientemente prolongado continua sendo a estrat�gia mais adequada para garantir a
O BC ainda destaca a robustez da demanda dom�stica em fun��o do crescimento da renda e da expans�o do cr�dito. Para a autoridade monet�ria, os impulsos fiscais e credit�cios aplicados na economia nos �ltimos trimestres ainda dever�o contribuir para a expans�o da atividade, apesar do an�ncio das restri��es de gastos do setor p�blico. Por outro lado, afirma o documento, contrap�em-se aos efeitos dos est�mulos dados para o crescimento da economia, a revers�o de iniciativas tomadas durante a crise financeira de 2008 e 2009, os efeitos das recentes a��es macroprudenciais e, principalmente, os das a��es convencionais de pol�tica monet�ria implementadas neste ano.
Segundo o BC, esses elementos e os desenvolvimentos no �mbito fiscal s�o parte importante do contexto no qual decis�es futuras de pol�tica monet�ria ser�o tomadas, com vistas a assegurar a converg�ncia tempestiva da infla��o para a trajet�ria de metas.