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Estado de Minas

Crise grega n�o deve contaminar o Brasil, diz diretor do FMI


postado em 30/06/2011 17:08

A crise econ�mica que atinge fortemente a Gr�cia ainda n�o est� solucionada, mas n�o dever� afetar o Brasil ou outros pa�ses emergentes. A opini�o � do economista Paulo Nogueira Batista Jr., diretor-executivo pelo Brasil e mais oito pa�ses da Am�rica Latina e do Caribe no Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Ele participou de semin�rio internacional sobre pol�ticas monet�rias e regula��o de capitais, promovido pelo Banco Central (BC) e pelo G20, grupo que congrega as 20 maiores economias desenvolvidas e emergentes mundiais.

“O governo grego est� em uma situa��o super dif�cil, mas teve algumas vit�rias nos �ltimos dias. Aprovou medidas de ajuste que incluem cortes importantes de gastos, aumento de impostos e um programa de privatiza��o muito ambicioso. Por enquanto, o problema n�o deve afetar o Brasil.

N�o h� nenhum sinal [de contamina��o] porque os primeiros pa�ses a serem afetados por um agravamento da situa��o da Gr�cia seriam os da periferia europeia, notadamente Portugal e Irlanda e, num segundo grupo, Espanha e It�lia. E s� se a crise viesse a afetar outros pa�ses fora da Europa � que o Brasil sentiria os efeitos, por enquanto n�o.”

O economista ressaltou que, apesar das conquistas pol�ticas obtidas pelo governo grego nos �ltimos dias, a crise no pa�s ainda est� longe de ser superada. “A crise da Gr�cia n�o vai ser resolvida rapidamente porque o pa�s acumulou muitos problemas, durante muitos anos. A pol�tica fiscal grega foi extraordinariamente irrespons�vel nos anos que antecederam a crise. Os n�meros estavam sendo mascarados pelo governo anterior e as autoridades europeias e o FMI n�o se deram conta do grau de distor��o das estat�sticas. A Gr�cia tamb�m acumulou um problema de competitividade internacional muito s�rio, hoje est� com pre�os e sal�rios muito acima do que seria necess�rio para a economia ter competitividade internacional. O governo grego passou por algumas barreiras importantes. Mas o problema n�o est� nem solucionado nem equacionado. A situa��o da Gr�cia continua periclitante.”


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