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Estado de Minas

Infla��o oficial soma 286,63% em quase duas d�cadas de Plano Real


postado em 01/07/2011 17:00

Vendida a R$ 67,40 em julho de 1994 na capital paulista, a cesta b�sica nesta sexta-feira sai por R$ 272,98. H� 17 anos, consumir 1 quilo (kg) de p�o custava R$ 2,02 no Rio de Janeiro. Atualmente, a mesma quantidade sai por R$ 7,03. De R$ 0,43, tamb�m em julho de 1994, 1 kg de tomate saltou para R$ 2,26 em Recife. A moeda que nasceu para estabilizar a economia tamb�m sente o peso de infla��o.

Desde o lan�amento do real at� hoje, quando o plano econ�mico que leva o mesmo nome completa 17 anos, a infla��o acumulada � de 286,63%, segundo o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a infla��o oficial. Pelo �ndice Geral de Pre�os de Mercado (IGP-M), da Funda��o Getulio Vargas (FGV), a alta nos pre�os foi ainda maior: 403,49%.

Longe de representar hiperinfla��o, quando os �ndices chegaram a atingir 80% ao m�s at� superarem os 1.000% anuais no in�cio da d�cada de 90, a infla��o acumulada nos �ltimos 17 anos � muito mais reflexo de oscila��es moment�neas do que resultado da perda de poder de compra do dinheiro.

Isso porque as perdas ao longo dos anos foram, na maioria das vezes, compensadas com aumento nos sal�rios.

Essas reposi��es beneficiaram as classes mais baixas. O sal�rio m�nimo, que era R$ 64,79 em julho de 2004, hoje est� em R$ 545. Para 2012, dependendo do �ndice da infla��o deste ano, o valor do m�nimo pode chegar a R$ 620. Em termos reais, descontada a infla��o, os ganhos somaram 67%, segundo o IGP-M.

Apesar dos choques internacionais de pre�os nos �ltimos dois anos, as estat�sticas mostram que a infla��o para os alimentos est� abaixo da m�dia. De acordo com o IPCA, os pre�os do grupo alimenta��o e bebidas subiram 243,79% desde julho de 1994. Os vil�es do Plano Real foram os pre�os administrados, como tarifas de telefones e de energia, que subiram acima da infla��o m�dia ao longo do Plano Real.

No grupo comunica��o, o reajuste acumulado em 17 anos chega a 700,70%, o que representa pre�os quase oito vezes mais altos. O pre�o dos combust�veis dom�sticos, como g�s de cozinha, saltou 790,36%.


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