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Estado de Minas

N�vel do c�mbio j� come�a a preocupar varejo, dizem lojistas


postado em 06/07/2011 11:19 / atualizado em 06/07/2011 13:52

O derretimento recente do d�lar na compara��o com o real, visto antes at� como um ponto favor�vel no combate � infla��o para o com�rcio e aumento da atividade do setor, come�a a preocupar o varejo. "O c�mbio desceu a um patamar perigoso agora", considerou o presidente da Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro J�nior. "O rem�dio pode intoxicar se ficar por muito tempo", acrescentou.

A avalia��o � a de que o fortalecimento do real tem suscitado na ind�stria nacional a possibilidade de o empres�rio se tornar um mero distribuidor de importados, e n�o mais um produtor. "Antes, o d�lar oscilava e voltava. Agora realmente faz com que o Brasil perca muita competitividade, n�o s� no mercado externo como no interno. Isso afeta ind�stria nacional de forma pesada", considerou. O temor do com�rcio � o de que a desindustrializa��o afete o n�vel de emprego, de renda e acabe afetando o setor. "Isso come�a a preocupar o varejo, que quer ter cliente sempre."

Medidas macroprudenciais

As medidas macroprudenciais tomadas pelo governo no final do ano passado foram irris�rias para o com�rcio varejista, na opini�o do presidente da CNDL. "O varejo continua aquecido, n�o sentiu impacto das medidas macroprudenciais", disse. Segundo

dados divulgados pela institui��o nesta quarta-feira, o crescimento das vendas do com�rcio na primeira metade do ano foi de 5,05% na compara��o com id�ntico per�odo de 2010.

A expectativa do representante do varejo, quando as medidas foram lan�adas, era a de que os impactos fossem verificados nos bens de maior valor agregado, como a venda de autom�veis, mas nem isso aconteceu. "Nas vendas de produtos de menor valor, a a��o do governo foi in�cua", considerou. Ele disse que as medidas n�o surtiram efeito porque a demanda reprimida das classes sociais que est�o subindo � muito elevada. "Isso s� dar� uma parada quando desejos reprimidos esfriarem", disse.

J� a alta da inadimpl�ncia, de 4,25% no semestre ante a primeira metade de 2010 e de 6,9% na compara��o com junho do ano passado, continua preocupando o setor, ainda que a velocidade da expans�o tenha sido menor do que a das vendas. "O problema � o estoque que se gera de inadimpl�ncia. Isso vai tirando consumidores do mercado no m�dio prazo", previu.


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