Os pre�os mais baixos e o emprego forte impulsionaram a alta 0 6% nas vendas do varejo em maio ante abril. Seis das oito atividades do com�rcio varejista registraram aumento no volume de vendas, na s�rie ajustada sazonalmente, segundo a Pesquisa Mensal de Com�rcio, divulgada nesta ter�a-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
"� a regra b�sica da economia. Baixou o pre�o, aumenta a demanda", disse o gerente da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do IBGE, Reinaldo Pereira. "As pessoas tendo confian�a no mercado de trabalho, elas se arriscam a entrar num financiamento mesmo pagando juros mais altos. Mesmo com medidas macroprudenciais, temos pre�os mais convidativos sim. Est� se vendendo mais por conta dos pre�os mais baratos."
Em maio, os resultados das vendas foram de uma alta de 11,6% para equipamentos e material para escrit�rio, inform�tica e comunica��o; 2,5% para tecidos, vestu�rio e cal�ados; 2,4% em livros, jornais, revistas e papelaria; 1,9% para artigos farmac�uticos, m�dicos, ortop�dicos, de perfumaria e cosm�ticos; 1,3% para m�veis e eletrodom�sticos; 0,4% em hipermercados, supermercados, produtos aliment�cios, bebidas e fumo; -0,6% para combust�veis e lubrificantes; e -4,0% em outros artigos de uso pessoal e dom�stico. No varejo ampliado, houve alta de 0,2% para ve�culos e motos, partes e pe�as e varia��o de 0,0% para material de constru��o em rela��o a abril.
Ante o mesmo m�s do ano passado, houve aumento de 20,4% no volume de vendas para m�veis e eletrodom�sticos; 1,9% para hipermercados, supermercados, produtos aliment�cios, bebidas e fumo; 11,7% para artigos farmac�uticos, m�dicos, ortop�dicos, de perfumaria e cosm�ticos; 5,6% para tecidos, vestu�rio e cal�ados; 4,3% em outros artigos de uso pessoal e dom�stico; 14 7% para equipamentos e material para escrit�rio, inform�tica e comunica��o e 8,3% para livros, jornais, revistas e papelaria.
A atividade de m�veis e eletrodom�sticos, com varia��o de 20,4% no volume de vendas em rela��o a maio do ano passado, exerceu o principal impacto, com participa��o de 57% na forma��o da taxa do varejo. O resultado foi puxado pela manuten��o do crescimento do emprego e do rendimento, bem como pela queda dos pre�os dos eletrodom�sticos (-6,3%, nos �ltimos 12 meses, para aparelhos eletr�nicos no �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo, o IPCA, do IBGE).
"Os pre�os dos m�veis e eletrodom�sticos est�o baixos, apresentam at� defla��o, se voc� pegar pelo IPCA. O pre�o dos autom�veis tamb�m. As montadoras est�o numa concorr�ncia muito grande, jogando os pre�os para baixo", explicou o gerente do IBGE.
J� a atividade de hipermercados, supermercados, produtos aliment�cios, bebidas e fumo, com varia��o de 1,9% no volume de vendas em maio sobre igual m�s do ano anterior, registrou o segundo maior impacto na forma��o da taxa (participa��o de 15 0%), refletindo o aumento do poder de compra da popula��o, decorrente do crescimento da massa salarial. A terceira maior participa��o (12,0%) foi de artigos farmac�uticos, m�dicos, ortop�dicos e de perfumaria, grupo que apresentou crescimento de 11,7% na compara��o com maio de 2010. Segundo o IBGE, a expans�o da massa de sal�rios e a diversifica��o na linha de produtos comercializados foram os principais fatores explicativos do desempenho positivo do segmento.