Os novos tetos para o Programa Minha Casa, Minha Vida s�o baixos e desestimulam a participa��o da iniciativa privada, avalia a C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (Cbic). Em nota, a entidade informou que os valores indicados na portaria publicada nesta sexta-feira no Di�rio Oficial da Uni�o podem levar as empresas a optar por outros tipos de empreendimentos e desistirem de investir no programa habitacional.
Segundo a Cbic, os tetos para a compra de im�veis por fam�lias de baixa renda (renda de at� R$ 1,6 mil) deveriam de ter subido 30,7%.
Em algumas regi�es, no entanto, o percentual ficou bem abaixo do sugerido. Na Bahia e em Belo Horizonte, o reajuste somou 23,9% em rela��o aos valores m�ximos dos financiamentos. Essas regi�es, de acordo com a Cbic, tinham valores defasados desde a primeira fase do programa. Para os projetos contratados na transi��o entre a primeira e a segunda fase do programa, o reajuste aplicado pelo governo correspondeu a apenas 13%.
A entidade tamb�m advertiu para o tratamento dado a algumas cidades do interior na defini��o dos novos valores. Na primeira fase do programa, determinados estados tinham um valor �nico para todos os munic�pios. Agora, os tetos foram fixados separadamente para capitais, regi�es metropolitanas, interior e munic�pios de 20 mil a 50 mil habitantes. Segundo a Cbic, as novas regras prejudicam a execu��o do programa em cidades de m�dio e grande porte no interior, que t�m custos de produ��o pr�ximos aos das capitais e tiveram os valores nivelados com pequenos munic�pios.