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Estado de Minas

Ap�s fracasso, governo vai dividir licita��o do trem-bala


postado em 11/07/2011 18:34 / atualizado em 11/07/2011 18:57

Depois da aus�ncia de propostas para o leil�o do trem de alta velocidade, que vai ligar Rio de Janeiro, S�o Paulo e Campinas, o governo decidiu nesta segunda-feira fatiar a licita��o do projeto em duas etapas: a primeira vai definir a tecnologia e o operador do trem-bala e a segunda escolher� a empresa respons�vel pela constru��o do projeto.

O diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse que as empresas estrangeiras detentoras da tecnologia n�o conseguiram formar cons�rcios com empreiteiras, o que levou ao fracasso do leil�o. Com a divis�o do edital, o governo espera um aumento de competitividade na licita��es, principalmente para a escolha da tecnologia e do operador.

“As empresas que t�m as tecnologias n�o conseguiram formar alian�as com empresas nacionais. O mercado brasileiro se fechou para as tecnologias, t�nhamos seis grupos de tecnologia interessados mas que n�o tinham interlocu��o com a constru��o civil. Houve fechamento do mercado a essas alian�as e isso dificultou o processo", avaliou. “Agora vamos separar a opera��o das obras”, completou.

Apesar da divis�o, Figueiredo disse que n�o houve descaracteriza��o do projeto inicial do trem-bala. "N�o vamos ficar desfigurando o projeto para atender os interesses de A, B ou C".



A empresa que vencer a primeira etapa vai definir a infraestrutura necess�ria para a opera��o do trem-bala, mas o processo licitat�rio para escolha das construtoras ser� conduzido pela ANTT. “O operador vai detalhar o projeto executivo, mas o governo pode estabelecer limites para mudan�as”. Na etapa das obras, o governo dever� dividir o projeto em trechos.

Ainda n�o h� prazo para os novos leil�es, mas a primeira etapa deve ser feita ainda este ano, segundo Figueiredo. A previs�o � que o edital para escolha do cons�rcio operador seja publicado entre setembro e outubro. De acordo com o diretor da ANTT, a mudan�a n�o deve alterar significativamente o cronograma da obra, que deve come�ar no in�cio de 2013.

A divis�o da licita��o tamb�m n�o deve mudar o custo estimado do projeto - de R$ 33 bilh�es -, nem as condi��es de financiamento oferecidas pelo governo, que incluem uma linha de cr�dito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) de cerca de R$ 20 bilh�es e mais R$ 3,4 bilh�es de investimento direto. “N�o haver� nenhuma mudan�a nos estudos t�cnicos e econ�micos”, disse o diretor da ag�ncia.

O trem-bala vai ligar as cidades do Rio de Janeiro, S�o Paulo e Campinas. No total, ser�o 510 quil�metros de percurso. Segundo Figueiredo, alguns trechos do projeto poder�o estar prontos a tempo das Olimp�adas de 2016, no Rio de Janeiro.


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