A ind�stria do cimento planeja um parque produtor de 108 milh�es de toneladas em 2016 e se engana quem imagina que eventos como a Copa do Mundo e as Olimp�adas v�o fazer a diferen�a. Os programas habitacionais e a confirma��o de investimentos em infraestrutura – de rodovias a portos – � que servir�o de alavanca para o crescimento da oferta da mat�ria-prima. As construtoras comungam da expectativa, embora longe de tra�ar o mesmo boom dos �ltimos anos, avalia Geraldo Jardim Linhares J�nior, vice-presidente da �rea de Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente do Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil de Minas (Sinduscon-MG).
“O mercado da constru��o est� bem abastecido e, em geral, n�o temos dificuldade de comprar qualquer material”, diz Linhares J�nior. Levantamento feito pelo Sinduscon-MG indica reajuste de 5,93% dos pre�os do cimento pagos pelas empresas do setor de janeiro a maio. A corre��o chega depois de um 2010 com eleva��o modesta, de 3,18%, frente � infla��o de 5,68%, medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) da Funda��o Ipead, vinculada � UFMG. Em 2009, houve queda de 1,26%.
Formiguinhas
No varejo, o chamado consumo formiguinha, movido pelas reformas de im�veis que muitas vezes levam as pr�prias fam�lias �s lojas de materiais de constru��o, seguem constantes e est�veis. H� 19 anos no ramo, Aroaldo Alves Santos, dono do Dep�sito de Material de Constru��o Santa Efig�nia, na Regi�o Leste de BH, diz que a oferta e os pre�os n�o t�m mostrado fortes varia��es. O saco de 50 quilos foi reajustado em R$ 1 em maio, chegando �s prateleiras por R$ 18,90 e R$ 19,90, conforme o tempo de secagem. “J� vendi o produto a R$ 22 no fim dos anos 1990”, lembra o comerciante.
De acordo com a Funda��o Ipead, de janeiro a junho os pre�os do produto foram corrigidos em 4,79%, na m�dia, ante infla��o de 5,05%. Houve queda de pre�os em 2010 e 2009, de 0,54% e 3,88%, enquanto a infla��o ficou positiva, em 5,68% e 4,66%, respectivamente. O comportamento difere de 2008, quando o cimento encareceu 7,82% para uma varia��o de 4,59% do custo de vida medido na capital.
“O mercado da constru��o est� bem abastecido e, em geral, n�o temos dificuldade de comprar qualquer material”, diz Linhares J�nior. Levantamento feito pelo Sinduscon-MG indica reajuste de 5,93% dos pre�os do cimento pagos pelas empresas do setor de janeiro a maio. A corre��o chega depois de um 2010 com eleva��o modesta, de 3,18%, frente � infla��o de 5,68%, medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) da Funda��o Ipead, vinculada � UFMG. Em 2009, houve queda de 1,26%.
Formiguinhas
No varejo, o chamado consumo formiguinha, movido pelas reformas de im�veis que muitas vezes levam as pr�prias fam�lias �s lojas de materiais de constru��o, seguem constantes e est�veis. H� 19 anos no ramo, Aroaldo Alves Santos, dono do Dep�sito de Material de Constru��o Santa Efig�nia, na Regi�o Leste de BH, diz que a oferta e os pre�os n�o t�m mostrado fortes varia��es. O saco de 50 quilos foi reajustado em R$ 1 em maio, chegando �s prateleiras por R$ 18,90 e R$ 19,90, conforme o tempo de secagem. “J� vendi o produto a R$ 22 no fim dos anos 1990”, lembra o comerciante.
De acordo com a Funda��o Ipead, de janeiro a junho os pre�os do produto foram corrigidos em 4,79%, na m�dia, ante infla��o de 5,05%. Houve queda de pre�os em 2010 e 2009, de 0,54% e 3,88%, enquanto a infla��o ficou positiva, em 5,68% e 4,66%, respectivamente. O comportamento difere de 2008, quando o cimento encareceu 7,82% para uma varia��o de 4,59% do custo de vida medido na capital.