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Estado de Minas

Ind�stria de cimento amplia produ��o em Minas para atender demanda


postado em 12/07/2011 06:00 / atualizado em 12/07/2011 12:23


Tecnologia de �ltima gera��o usa a precis�o de n�utrons para analisar, como uma esp�cie de raio-x, cada componente do Cimento Nacional que sai h� dois meses da f�brica do grupo pernambucano Ricardo Brennand em Sete Lagoas, na Regi�o Central de Minas. A sofistica��o do equipamento, ainda rara no Brasil, vai al�m de um sinal dado aos concorrentes. O crescimento da constru��o civil, impulsionado pela enxurrada recente do cr�dito imobili�rio e as necessidades de infraestrutura no pa�s, abriu caminho para uma surpreendente expans�o da ind�stria do cimento. Maior produtor da mat�ria-prima no Brasil, Minas se beneficia de um novo ciclo de investimentos da ordem de R$ 1,5 bilh�o, anunciados pelo setor nos �ltimos dois anos. Os recursos prometem a cria��o de 1.054 empregos diretos no estado, conforme levantamento feito pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econ�mico.

O consumo brasileiro cresceu ao redor de 50% de 2006 at� o ano passado, alcan�ando 60 milh�es de toneladas, de acordo com o Sindicato Nacional da Ind�stria do Cimento (SNIC). Se a farta taxa dificilmente ser� repetida, afinal, h� limita��es fortes como a escassez de m�o de obra na constru��o e o aperto monet�rio determinado pelo governo para controlar a infla��o, a ind�stria n�o deixa de fazer planos. Quer aumentar, de 2012 a 2016, em mais 31 milh�es de toneladas anuais a capacidade de produ��o. A refer�ncia para outra sequ�ncia de investimentos parte de US$ 250 por tonelada.

Presidente da Brenand Cimentos, José Eduardo Ramos diz que fábrica de dois meses já será ampliada(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Presidente da Brenand Cimentos, Jos� Eduardo Ramos diz que f�brica de dois meses j� ser� ampliada (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
“Dependemos de como a economia vai se comportar para concretizar esses planos. Neste momento, n�o h� como prever qual ser�, de fato, o crescimento do pa�s”, diz Jos� Ot�vio Carvalho, presidente do sindicato da ind�stria do cimento. Na f�brica de Sete Lagoas, o presidente da Brennand Cimento, Jos� Eduardo Ferreira Ramos, n�o teria motivos para duvidar de um cen�rio favor�vel. No segundo m�s de funcionamento da unidade mineira, conclu�dos investimentos de R$ 550 milh�es, os acionistas aprovaram no m�s passado a primeira amplia��o, or�ada em R$ 80 milh�es.

No acesso ainda em fase de acabamento � f�brica, carretas do Rio Grande do Sul, Paran� e Santa Catarina aguardam para abastecer S�o mais de 600 quil�metros de dist�ncia de Sete Lagoas � divisa catarinense com territ�rio ga�cho. “O mercado de consumo nos surpreendeu. Imagin�vamos s� come�ar uma amplia��o quando a f�brica completasse dois anos em opera��o”, conta Eduardo Ramos.

Apostas

Para atender a demanda, a Cimento Lafarge investiu R$ 60 milh�es na moderniza��o de suas plantas em Minas, sendo R$ 18 milh�es na f�brica de Montes Claros, cuja capacidade de produ��o foi ampliada para 1 milh�o de toneladas por ano. O grupo tamb�m realiza investimentos nas f�bricas de Matozinhos, Arcos e Santa Luzia. “Temos projetos de expans�o de capacidade programados para os pr�ximos anos”, diz Rog�rio Silva, diretor comercial da empresa.

A concorrente Cimento Liz tamb�m confirmou que estuda investimentos na expans�o de suas atividades em Vespasiano e Lagoa Santa. A empresa produz 2 milh�es de toneladas por ano. Outro projeto dado como certo  � o que permitir� aumento da produ��o da f�brica da gigante Holcim em Barroso.

O que nos interessa

Sem garantia de pre�o menor


A expans�o da produ��o de cimento em Minas e o ingresso de novos investimentos, que al�m de refor�arem as linhas de produ��o deixam as empresas mais eficientes com m�quinas modernas, n�o significam necessariamente pre�os melhores para o consumidor nas lojas de materiais de constru��o. A ind�stria alega que o cimento representa menos de 2% da composi��o dos pre�os dos im�veis de baixa renda e se ampara nos custos altos da produ��o industrial no pa�s, afetada pela pesada carga tribut�ria, sempre que questionada sobre os rumos dos pre�os do produto. Ao consumidor resta pressionar as revendas por ofertas e negociar a compra.


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