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Estado de Minas

Aumento de estoques estimula f�rias na ind�stria


postado em 17/07/2011 08:44 / atualizado em 17/07/2011 08:45

O descompasso entre o ritmo de produ��o das f�bricas e as vendas do varejo provocou um aumento dos estoques em setores importantes, como carros, embalagens, materiais de constru��o e at� alimentos na virada do semestre. Com encalhe crescente, houve ind�strias que iniciaram o m�s dando f�rias ou cortando hora extra. O com�rcio reduziu pedidos e optou por promo��es nas quais na compra de um item, o segundo � de gra�a.

Dados da Sondagem Conjuntural da Ind�stria de Transforma��o da Funda��o Get�lio Vargas (FGV) mostram que, pelo segundo m�s seguido, a fatia de empresas com estoques excessivos aumentou em junho e atingiu 5,3%. De 14 setores pesquisados, em 9 cresceu o porcentual de companhias que declararam ter estoques acima do normal na compara��o com maio. A pesquisa j� desconta o comportamento t�pico de cada m�s. Quando se leva em conta junho de 2010, o per�odo mais recente de estoques baixos, o volume de produtos indesej�veis cresceu em todos os setores pesquisados, exceto nos eletr�nicos, observa o respons�vel t�cnico pela pesquisa, Jorge Ferreira Braga.

Quase todos os segmentos de embalagens registraram em junho um aumento da parcela das empresas com estoques excessivos. Em junho, 52,5% dos fabricantes de embalagens met�licas e 15,9% das ind�strias de material pl�stico para embalagens informaram que estavam com volumes excessivos de produtos.

Segundo Braga, o aumento dos estoques de embalagens � um term�metro importante de outros setores. Est� relacionado com a redu��o da demanda interna por bens dur�veis e n�o dur�veis, em resposta ao aperto no cr�dito dado no fim de 2010 e aos aumentos sucessivos na taxa de juros desde janeiro. “A demanda diminuiu, mas a produ��o continuou no ritmo anterior. � claro que esse movimento acabaria provocando ac�mulo de estoque”, diz o economista.

“Todo mundo hoje est� com estoque porque o crescimento do PIB vai ser menor”, diz o presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria do Pl�stico, Jos� Ricardo Roriz Coelho. Ele conta que os estoques do setor chegaram a 25 dias e o normal � 20. Esse acr�scimo, segundo ele, ocorreu por causa da redu��o das encomendas das ind�strias de alimentos, da constru��o civil e das montadoras de ve�culos.

Na semana passada, a Fiat deu f�rias coletivas para um turno dos trabalhadores da f�brica de Betim (MG). Segundo a FGV, 8,9% das montadoras tinham estoques excessivos em junho ante 0,5% em maio. Entre ind�strias e concession�rias, h� o equivalente a 33 dias de vendas de carros nos p�tios, um volume muito pr�ximo do considerado cr�tico para o setor, que � de 35 dias.

O encalhe de ve�culos fez revendas de tr�s marcas concorrentes (GM, Nissan e Fiat) se unirem para desovar cerca de 2 mil carros. Tr�s concession�rias decidiram fazer hoje e amanh� o primeiro feir�o de rua, na Avenida Nazar�, no Ipiranga. “A expectativa � vender 400 carros”, diz o diretor da Itoror�, Gilberto Antonialli. Entre as vantagens oferecidas est� o primeiro pagamento s� para novembro, quando � a paga a 1.ª parcela do 13.º sal�rio.


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