Os pre�os do petr�leo recuperaram mais de dois d�lares em Londres e avan�aram levemente nesta sexta-feira em Nova York, no final de um preg�o com altos e baixos, em um mercado preocupado com o crescimento econ�mico. No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designa��o do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em setembro fechou em 86,88 d�lares, em alta de 25 centavos em rela��o a quinta-feira.
"Com o mercado de a��es indo em todos os sentidos e an�ncios provenientes da zona do euro, o mercado teve algumas mudan�as abruptas de tend�ncia", constatou John Kilduff, da Again Capital. No IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com igual vencimento subiu 2,12 d�lares, a 109,37 d�lares.
No pico do preg�o, o WTI alcan�ou 88,32 d�lares, depois de cair nas opera��es eletr�nicas pr�vias a 82,87 d�lares. Ao final, estabilizou-se, mas continuou afetado pela forte queda de quinta-feira, quando perdeu 5,30 d�lares. Nos sete preg�es anteriores havia perdido 11%.
O an�ncio de uma melhora na cria��o de empregos nos Estados Unidos em julho, com a cria��o de 117.000 postos e o inesperado retrocesso da taxa de desemprego para 9,1% (-0,1 ponto), tinham permitido ao mercado subir na abertura. "A boa not�cia sobre os dados de emprego, � que poderiam ter sido piores. Isso provocou uma pausa depois do ataque" de quinta-feira nos mercados, afirmou Phil Flynn, da PFG Best Research.
"Mas o mercado n�o parece completamente convencido de que essas cifras de emprego ser�o suficientemente s�lidas para superar a apatia atual, provocada pelo que acontece na Europa", completou o analista. "N�o penso que seja o tipo de dados que sustenta a ideia de uma demanda (de petr�leo) mais forte".
O mercado de petr�leo foi afetado posteriormente pela hipersensibilidade dos investidores, que provocou varia��es extremas no mercado de a��es. Mas os rumores de que o Banco Central Europeu est� pronto para intervir nos mercados de d�vida da It�lia e da Espanha fizeram os mercados subirem novamente, "e fizeram desaparecer a extrema preocupa��o que influ�a no c�lculo dos pre�os", indicou John Kilduff.