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Estado de Minas

Cidade de Deus ter� banco comunit�rio

Banco comunit�rio n�o � uma institui��o p�blica. %u201CO banco tem parceria p�blica mas, acima de tudo, � da sociedade local%u201D


postado em 10/08/2011 07:51 / atualizado em 10/08/2011 08:39

O primeiro banco comunit�rio do Rio ser� inaugurado no pr�ximo dia 15 de setembro na Cidade de Deus. O projeto ser� apresentado nesta quarta-feira no 2º Congresso Fluminense de Munic�pios, que a Associa��o Estadual de Munic�pios do Rio de Janeiro (Aemerj) promove, em conjunto com o governo do estado, a prefeitura da capital e a Assembleia Legislativa (Alerj), no Armaz�m 2, no Pier Mau�.

“N�s fomos escolhidos como pol�tica p�blica inovadora para ser apresentada a outros munic�pios, para que ela possa ser replicada”, disse � Ag�ncia Brasil o secret�rio municipal de Desenvolvimento Econ�mico Solid�rio, Marcelo Henrique da Costa. A

metodologia e o processo de envolvimento dos moradores da Cidade de Deus no projeto do banco comunit�rio come�aram h� dois anos. “� um processo de amadurecimento, de conhecimento do territ�rio, de constru��o participativa”.

Ser� apresentada tamb�m no congresso a experi�ncia do munic�pio de Silva Jardim, situado na regi�o das Baixadas Litor�neas, que criou no ano passado um banco com moeda pr�pria: o Capivari. Marcelo Costa alertou, contudo, que a constru��o do banco comunit�rio “n�o ocorre a partir de uma canetada do gestor. Vai ser necess�rio di�logo, porque o protagonismo de um banco comunit�rio �, necessariamente, local”.

Ele explicou que um banco comunit�rio n�o � uma institui��o p�blica. “O banco tem parceria p�blica mas, acima de tudo, � da sociedade local”. O banco da Cidade de Deus ter� uma moeda, o CDD, que ser� utilizada para compras na comunidade, com descontos. “O indiv�duo vai ao banco comunit�rio, troca o seu real por CDD. A rela��o � parit�ria, ou seja, um por um. Ele vai ao com�rcio, aos servi�os e, ao apresentar a moeda social, receber� um pequeno desconto”, informou Costa. Com isso, ganha o consumidor, que compra com desconto, e tamb�m o comerciante, pela escala e pela fideliza��o do cliente.

A moeda social da Cidade de Deus n�o vale, entretanto, para outros locais. O secret�rio disse que a l�gica � que o recurso adquirido na Cidade de Deus circule pela pr�pria comunidade, “criando prosperidade, desenvolvimento e melhorando os neg�cios”. Marcelo Costa destacou que o banco comunit�rio n�o resolve todos os problemas, mas pode ser uma “tecnologia social potente e inovadora para transformar a realidade local”. O congresso debater� o municipalismo e ter� a participa��o de lideran�as da regi�o.


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