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Estado de Minas

China deve continuar a comprar t�tulos da Europa e EUA

"A China est� disposta a continuar investindo e passar por esse per�odo dif�cil junto com os pa�ses desenvolvidos - desde que os EUA e a Europa estejam determinados a adotar reformas substanciais", comentou Li


postado em 11/08/2011 11:43 / atualizado em 11/08/2011 14:51

A China est� disposta a continuar comprando as d�vidas soberanas de pa�ses da Europa e dos EUA, mas esses pa�ses precisam se comprometer com reformas de longo prazo que "realmente alterem a tend�ncia descendente" na situa��o fiscal, afirmou hoje Li Daokui, conselheiro do Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em ingl�s). Enquanto isso, a China vai comprar b�nus emitidos pela Linha de Estabilidade Financeira da Europa (EFSF, na sigla em ingl�s), explicou.

"A China est� disposta a continuar investindo e passar por esse per�odo dif�cil junto com os pa�ses desenvolvidos - desde que os EUA e a Europa estejam determinados a adotar reformas substanciais", comentou Li. "As reformas n�o precisam ser implementadas imediatamente. N�o � necess�rio reduzir imediatamente os gastos fiscais. Mas precisa haver um

comprometimento vis�vel, tang�vel, com medidas de ajuste em um prazo relativamente longo que possam realmente alterar a tend�ncia descendente na situa��o fiscal desses pa�ses".

Li � um conselheiro acad�mico do banco central chin�s. Embora n�o tenha autoridade sobre a pol�tica monet�ria, seus coment�rios d�o uma indica��o sobre o pensamento dos elaboradores da pol�tica econ�mica do pa�s. A manuten��o da compra chinesa de b�nus dos governos europeus e dos EUA ser� essencial para manter a estabilidade financeira global. Diversos mercados em todo o mundo est�o sendo afetados pelos receios sobre a sustentabilidade da d�vida de v�rios pa�ses europeus, os riscos de bancos com exposi��o a essas d�vidas e o recente rebaixamento do rating dos EUA pela Standard & Poor's.

"Sobre as d�vidas de quais pa�ses podem ser compradas - Espanha, Gr�cia e outros - eu acredito que isso depende das medidas de ajuste espec�ficas de cada um... e suas respectivas consultas com a China", disse Li. "N�o � uma condi��o dif�cil (de ser cumprida), n�o � como o FMI (Fundo Monet�rio Internacional) estabelecendo uma, duas, tr�s, quatro ou cinco condi��es. Em vez disso, � coordena��o e coopera��o m�tua", acrescentou.

Li tamb�m disse ser "poss�vel" que organiza��es chinesas, como o fundo soberano do pa�s, invistam em bancos europeus para ajud�-los a levantar fundos, se eles enfrentarem uma crise de liquidez. Mas ele destacou que essas s�o decis�es individuais dessas organiza��es. O conselheiro afirmou ainda que � "imposs�vel" que as atuais turbul�ncias nos mercados resultem em outra crise financeira, e que "n�o � prov�vel uma segunda recess�o" na economia mundial, embora ele acredite que o crescimento econ�mico deve diminuir "um pouco".


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