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Estado de Minas

Doha est� longe do consenso, diz embaixador na OMC


postado em 18/08/2011 18:42

A Rodada Doha, que busca h� uma d�cada um acordo para o fim de barreiras comerciais, est� longe de chegar a um consenso, segundo o embaixador Roberto Azevedo, representante do Brasil na Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC). Na opini�o de Azevedo, as negocia��es n�o avan�aram desde 2008, ou at� retrocederam.

"A OMC hoje � muito mais complexa, h� muito mais atores, s�o 150 pa�ses envolvidos", explicou. "N�o sou muito otimista. H� um n�vel de ambi��o, sobretudo da parte norte-americana, que n�o guarda nenhuma rela��o com a realidade. O racioc�nio do

negociador americano involuiu".

Segundo o embaixador, os Estados Unidos argumentam que o mundo mudou ao longo dos �ltimos 10 anos e uma das principais mudan�as � a emerg�ncia de uma categoria de pa�ses, os emergentes, que se aplicaria, sobretudo, � China, � �ndia e ao Brasil. Azevedo conta que os norte-americanos alegam que esses pa�ses ser�o respons�veis por 50% do crescimento mundial na pr�xima d�cada, que foram pa�ses que conseguiram resistir � crise e at� alavancar a economia mundial. Por serem pa�ses muito competitivos e din�micos, teriam que ser tratados de maneira diferente, n�o merecendo uma flexibilidade nas barreiras econ�micas, como os demais pa�ses em desenvolvimento.

"Ent�o deixou de ser uma rodada de negocia��o e passou a ser uma rodada de gradua��o", definiu o representante do Brasil na OMC. "Ent�o, � luz de todo esse racioc�nio, dessa radiografia, a meu ver equivocada porque n�o traz a realidade dos desafios da economia brasileira, n�o estou muito otimista com a retomada das negocia��es de imediato".


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